Uma missão egípcio-britânica encontrou no sábado (30) a cabeça de uma estátua de Aquenáton, o décimo faraó da dinastia XVIII do Antigo Egito, na cidade de Amarna, ao sul do Cairo, informou o Ministério de Antiguidades.
O comunicado explicou que a missão liderada pelo britânico Barry Kemp, professor de Egitologia na Universidade de Cambridge, encontrou essa cabeça do rei durante as escavações dentro do grande templo de Aton, que era uma divindade do Antigo Egito.
O chefe do departamento de Antiguidades no ministério, Ayman Ashmaui, detalhou que a cabeça é de gesso e tem 9 centímetros de altura, 13,5 de comprimento e 8 centímetros de largura.
O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Mustafa Waziri, disse que a descoberta é importante “não só porque pertence a um dos reis mais importantes do Antigo Egito, mas também porque abre o pano de fundo dos segredos da cidade antiga de Amarna, que é única em sua arte e religião“.
O diretor-geral de Antiguidades da província da Minia, onde está situada a cidade, Gamal al Samstai, disse que a missão britânica continuará seu trabalho no local em uma tentativa de descobrir “mais segredos dessa região”.
Amarna, situada na margem oriental do Nilo, era a capital durante o período de Aquenáton, cuja dinastia reinou no Egito entre 1539 a.C. e 1075 a.C.
Nesta cidade surgiu uma nova religião, que acredita no deus Aton, razão pela qual Amarna está cheia de templos, segundo a nota.
Alguns dos faraós mais relevantes e conhecidos pertencem à dinastia XVIII, entre eles Tutmés I, Hatchepsut, Aquenáton e o seu filho Tutancâmon.
Ciberia // EFE