Os geólogos encontraram um supervulcão localizado perto do litoral japonês que contém 34 km³ de magma. Em caso de erupção, um vulcão com essas reservas poderia matar 100 milhões de pessoas.
Os cientistas da Universidade de Kobe estudaram a caldeira Kikai – uma cratera vulcânica, cuja erupção aconteceu há 7,3 mil de anos e eliminou toda a civilização no sul do Japão.
No decurso da pesquisa, que foi publicada a semana passada na revista Scientific Reports, os cientistas descobriram que dentro do vulcão há uma cúpula cujo raio atinge 10 quilômetros, enquanto sua altitude alcança 600 metros.
Além disso, também examinaram a superfície do leito marítimo nessa área e finalmente chegaram à conclusão de que o tamanho da cúpula tem aumentado.
Na opinião de um dos geólogos que participou da pesquisa, isso poderia ter um final fatal – uma poderosa erupção destruirá o Japão e provocará depois um tsunami, capaz de alcançar a China e o continente americano.
Mas isso não é tudo. Após a erupção, uma quantidade significativa de cinzas será lançada ao ar, o que causará um “inverno vulcânico“.
“Apesar de a probabilidade de a gigantesca caldeira do Kikai entrar em erupção nos próximos 100 milhões de anos ser de apenas 1%, se tal acontecesse, no pior dos cenários estimamos que o número de mortes poderia chegar a 100 milhões”, explicou Tatsumi ao diário japonês The Mainichi.
Não deixa de ser preocupante que a quantidade de magma do Kikai esteja aumentando, mas felizmente para todos nós, com essa probabilidade, mais depressa veremos o Japão ser destruído por um gigantesco monstro godziliano do que pela apocalíptica erupção do supervulcão.
Ciberia // Sputnik News / ZAP