A Universidade de Coventry, no interior da Inglaterra, está oferecendo até 400 libras (pouco mais de 1500 reais) para jovens casais serem filmados fazendo sexo em ambientes realistas, como dormitórios ou no banco de trás de um carro.
Não se trata de uma pesquisa acadêmica sobre sexo ou pornografia, nem de algum experimento social sobre práticas sexuais, mas sim de criação de material vídeo para uma campanha de conscientização a respeito do uso de preservativos.
A ideia é utilizar casais em cenários cotidianos a fim de mostrar que a camisinha pode ser sexy, e não precisa quebrar o clima ou esfriar o momento.
O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra gasta anualmente em média 620 milhões de libras para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, e muito especialistas justificam esse estigma da camisinha como um dos grandes responsáveis pela escolha entre casais de não se prevenir.
O projeto foi batizado de Wrapped (embrulhado) e, segundo a médica responsável pelo projeto, Dra. Katie Newby, o objetivo é ajudar a transformação a visão dos jovens sobre o uso dos preservativos.
Os vídeos serão oferecidos para os jovens maiores de 18 anos que se submeterem a exames de DSTs. Além do teste e dos vídeos, os usuários podem receber até 12 pacotes de camisinhas, e outros vídeos institucionais sobre a melhor utilização dos preservativos.
“Acreditamos que alguém procurando por esses exames será receptivo às mensagens do melhor uso da camisinha, e esperamos convence-los de que camisinha não precisa ser esquisito, constrangedor ou um obstáculo para o prazer do sexo”, afirma a médica, coberta – literalmente – de razão.
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