A Nissan admitiu nesta segunda-feira (10) a existência de irregularidades no processo de recolha de dados sobre as emissões poluentes, um problema que afeta os carros produzidos em várias fábricas no Japão.
A multinacional japonesa reconhece que foram produzidos relatórios com valores “alterados”, mas garante, porém, que não existe qualquer incorreção nas informações que são transmitidas na venda ao público, de acordo com o Observador.
Em comunicado, a Nissan explica que foram feitos “testes das emissões do tubo de escape e à economia de combustível que contêm um desvio” em relação aos procedimentos corretos. Mas, num segundo ponto, a empresa indica que outra irregularidade encontrada é que foram criados “relatórios de inspeção com base em medições alteradas”.
O caso de “conduta imprópria” está relacionado com as irregularidades noticiadas em setembro sobre as qualificações e o vínculo contratual dos inspetores que faziam os testes finais às emissões poluentes e outros parâmetros.
O caso remonta a setembro de 2017 e, “desde então, a empresa tem feito, de forma proativa, verificações rigorosas a várias partes da sua operação”. Na nota divulgada, a empresa dirige também um pedido de desculpas aos acionistas, garantindo tomar medidas para que não se repita.
Além disso, a empresa deixa a garantia de que o caso não teve qualquer reflexo sobre os níveis de emissões poluentes e consumos que são difundidos na comercialização dos veículos.
A verificação foi feita em todos os modelos no que os valores diziam respeito — e falta apenas confirmar o mesmo para as emissões poluentes em apenas um modelo, o GT-R.
Ciberia // ZAP