A NASA pretende utilizar uma impressora jato de tinta para desenvolver células solares, com o objetivo de garantir o fornecimento de energia e permitir que os astronautas fiquem na Lua e em Marte.
A produção de células solares ocorreria através de uma substância conhecida como perovskite, e forneceria eletricidade para que os astronautas possam ficar por mais tempo na superfície lunar ou marciana, cita o comunicado da agência norte-americana.
“Este material [perovskite] é uma descoberta relativamente nova, e possui diversas vantagens para a tecnologia solar”, conforme o comunicado.
Além disso, o material seria um incrível condutor de eletricidade, e pode ser transportado para o espaço em forma líquida, para posteriormente ser impresso em painéis na Lua ou em Marte. Com apenas um litro da solução os astronautas teriam material suficiente para gerar um megawatt de energia solar, o que significa um valor maior do que o necessário para operar a Estação Espacial Internacional.
Estas células solares no espaço poderiam exigir uma nova tecnologia, conhecida como eletropulverização. “A eletropulverização funciona como uma impressora jato de tinta, executando a montagem de forma rápida, fácil e eficiente. Exigindo um pequeno recipiente para depositar a solução de perovskite, que é aproximadamente 250 vezes mais fina que o cabelo humano”, ressalta o comunicado.
O maior defeito do material seria que ele apresenta uma fraqueza com relação à humidade, o que dificulta sua utilização na Terra, entretanto, é ideal para ser utilizado em missões no espaço. Com isso, a NASA pretende estabelecer a presença humana na Lua e em Marte, com o próximo destino requerendo uma permanência de no mínimo dois anos.
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