A inteligência humana é uma das coisas mais misteriosas e fascinante para a ciência, sendo inclusive modelo para a criação de sistema artificiais de inteligência em computadores. Mas parece que ela pode ser mais simples do que se imagina.
Um estudo publicado no jornal Frontiers in Systems Neuroscience aponta que ela pode ser produto de um simples algoritmo. Segundo o neurocientista Joe Tsien, da Universidade de Augusta, nos Estados Unidos, uma lógica matemática simples sustenta as complexas maquinações do cérebro humano.
De acordo com Tsien, a aquisição de conhecimento, assim como a habilidade de generalizar e tirar conclusões a partir dele, é uma função realizada de forma simples por bilhões de neurônios que se reúnem e alinham.
A teoria afirma que neurônios similares formam uma complexidade de grupos para tratar ideias ou informações básicas. Estes grupos se alinham em torno de tarefas conectadas funcionais, ou FCM, que é capaz de lidar com todo tipo de combinação de ideia.
Quando as ideias são mais complexas, mais grupos se reúnem, mas se comunicando através de um código simples.
Para testar a hipótese, Tsien e sua equipe monitorou e documentou como o algoritmo funciona em sete diferentes regiões do cérebro, vendo reações como fome ou medo em ratos e hamsters.
Usando eletrodos posicionados em áreas específicas do cérebros, eles conseguiram “ler” as respostas dos neurônios, ouvindo 15 diferentes combinações de grupos neurais que responderam à variedade de comidas dadas às cobaias.
Parece complicado, mas se esta descoberta sobre o cérebro humano tiver fundamento, ela pode ser base para avanços ainda maiores na área de inteligência artifical, desenvolvendo redes neurais artificiais ainda mais complexas e avançadas.
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