Antes de ter enfrentado a ex-presidente Dilma Rousseff, Aécio era tratado como imperador em Minas Gerais. Sempre convidado para eventos, desfilava cercado de seguranças e amigos influentes, como Ronaldinho e Luciano Huck.
A situação mudou completamente quando foi flagrado em gravações pedindo R$ 2 milhões para Joesley Batista e se tornou réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura os crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça no episódio.
Por este motivo e pelo receio de ser derrotado novamente por Dilma Rousseff, que ganhou dele no primeiro e no segundo turno de 2014 em Minas Gerais, avisou a seus aliados que não vai tentar a reeleição ao Senado.
Sucessão em Minas Gerais
A avaliação de quem acompanha de perto a política mineira, que é uma das mais complexas do país por conta da quantidade de municípios pequenos e o tamanho do estado, é que se disputasse a reeleição, Aécio Neves inviabilizaria a candidatura ao governo do Estado de Antonio Anastasia, também senador pelo PSDB.
Segundo a Fórum, não valeria o risco disputar uma eleição difícil para o Senado e ainda prejudicar fortemente a tentativa de eleição de um aliado ao governo. Anastasia agora busca o apoio do PMDB no estado, cujo diretório estadual sofreu nesta semana intervenção do nacional.
O governador Fernando Pimentel (PT) que tem vivido enormes dificuldades financeiras à frente do executivo também articula para que ao menos parte dos deputados do partido lhe apoiem.
Ciberia // Revista Fórum
Ja devia estar preso corrupto!