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Onze pessoas morreram e várias ficaram feridas, entre elas quatro policiais, durante um ataque contra uma sinagoga na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, na manhã deste sábado, pelo horário local.
Onze pessoas morreram este sábado (27), quando um atirador entrou disparando, enquanto gritava “morte a todos os judeus”, na sinagoga Árvore da Vida, em Pittsburgh, no estado norte-americano da Pensilvânia.
No confronto que levou a sua detenção, o atirador, que estava armado com uma metralhadora AR-15 e três revólveres, baleou quatro policiais. Até ao momento não são conhecidas suas motivações.
Em uma entrevista coletiva realizada próximo da sinagoga, o diretor de segurança pública, Wendell Hissrich, visivelmente emocionado, confirmou que havia “vários mortos”, sem precisar o número.
Segundo as primeiras informações, um homem branco, identificado como Robert Bowers, de 46 anos, abriu fogo contra fiéis reunidos no momento de um culto na sinagoga “Árvore da Vida”, no bairro residencial de Squirrel Hill. Em seu site oficial, a sinagoga se descreve como uma congregação tradicional, progressista e igualitária.
Os tiros atingiram policiais, que ficaram feridos, de acordo com um porta-voz da polícia de Pittsburgh, Chris Togneri. O atirador suspeito se entregou aos policiais depois de ter efetuado os disparos e foi encaminhado a um hospital. As motivações para o ataque ainda são desconhecidas.
Os moradores foram orientados pelas autoridades para evitarem a área, que está cercada pela polícia.
Em uma mensagem pelo Twitter, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que acompanhava o caso e lamentou que “havia vários mortos”. Na sequência, ele admitiu que a situação era “bem mais devastadora do que se imaginava”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou sua solidariedade com os Estados Unidos e falou em “ataque anti-semita horrível“.
No dia 5 de novembro de 2017, um ex-soldado armado de um fusil matou 26 pessoas e feriu outras 20 durante um culto em uma igreja rural na cidade de Sutherland Springs, no Texas.
Ciberia // RFI
