Pouco depois da notícia de que há uma fotografia provando que Amelia Earhart, afinal, não morreu na queda do avião em que dava a volta ao mundo, surge agora uma nova pista que contradiz esta teoria, depois de cães farejadores terem vasculhado o possível local onde ela teria morrido.
O desaparecimento de Amelia Earhart, em 2 de julho de 1937, continua sendo um mistério. A versão oficial é de que o seu avião se despenhou e de que ela morreu algures no Oceano Pacífico quando tentava se tornar na primeira mulher a dar a volta ao mundo.
Mas uma investigação do Canal História, exibida este fim de semana, veio revelar a existência de uma fotografia que provará que a lendária aviadora norte-americana teria afinal sobrevivido à queda do seu avião e sido capturada pelos japoneses.
Contudo, uma nova pista contraria aquela história e aponta de novo para a possibilidade de Amelia Earhart ter morrido como náufraga, na ilha deserta de Nikumaroro, depois de cães farejadores, treinados para investigações forenses, terem detectado possíveis vestígios humanos naquela ilha do Pacífico.
Em uma expedição organizada pelo International Group for Historic Aircraft Recovery (TIGHAR), uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1985, para procurar os vestígios do corpo de Amelia Earhart e do seu avião, quatro cães assinalaram a presença de restos humanos debaixo da mesma árvore, conforme noticia a revista National Geographic.
Os investigadores do TIGHAR consideram que esses potenciais vestígios humanos podem ser de Amelia Earhart e/ou do seu co-piloto, Fred Noonan, que também desapareceu no mesmo voo, em 1937.
A expedição não encontrou quaisquer ossos, mas foram recolhidas amostras do solo para análise com a esperança de se poder encontrar DNA humano, o que poderia ser mais uma prova de que Amelia Earhart teria morrido como náufraga na ilha, há cerca de 80 anos.
Para o TIGHAR, a hipótese que continua plausível, na explicação do desaparecimento de Amelia Earhart, é que ela foi obrigada a fazer um pouso de emergência em Nikumaroro, depois de o seu avião ter ficado sem combustível por ter sido afastado da rota por ventos fortes.
Autoridades britânicas chegaram a encontrar um esqueleto humano na ilha em 1940, mas concluíram que pertenceria a um homem europeu de baixa estatura.
Em 1998, investigadores do TIGHAR fizeram uma nova pesquisa antropológica, mais abrangente, e concluíram que o esqueleto poderia pertencer a uma mulher europeia mais alta do que a média, como era o caso de Amelia Earhart.
O grupo internacional de pesquisa realizou várias expedições à ilha, alegando ter recolhido provas da possível presença de um náufrago norte-americano no local. Foram encontrados restos de várias fogueiras e objetos fabricados nos EUA como um canivete, maquiagem, uma tira de um zíper e frascos de vidro, conforme reporta a National Geographic.
Mas até agora, não foi encontrada nenhuma prova evidente que desvende, de uma vez por todas, o mistério do desaparecimento de Amelia Earhart.
// ZAP
A mulher desapareceu há cerca de 80 anos atrás, e os cães ainda têm cheiro para a encontrar? Belo focinho…!!!