Neste ano, a China pretende enviar 50 naves ao espaço por meio de 30 lançamentos. Entre as missões está uma no final de 2019, quando a sonda Chang’e 5 será lançada rumo à Lua.
A Chang’e 4 deve fazer uma análise de solo e rochas na Lua durante todo o ano, mas como ela não foi projetada para voltar ao nosso planeta, será de responsabilidade da Chang’e 5 fazer a coleta de amostras para serem estudadas com mais afinco aqui na Terra.
Segundo a China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), o terceiro grande foguete de longo alcance construído pelo país será lançado em julho. Em 2017, a China tentou lançar o segundo foguete do tipo, mas um mau funcionamento aconteceu apenas seis minutos após a decolagem.
Agora, se este terceiro foguete fizer um voo bem-sucedido, o quarto ainda a ser construído terá a missão de, então, enviar a Chang’e 5 para a Lua.
Lá, a sonda encontrará o local de pouso pré-selecionado para a coleta de amostras e, depois que seu trabalho por lá terminar, a sonda se levantará da superfície para encontrar o orbitador, que ficará em posição estratégica na órbita do nosso satélite natural.
A estratégia é semelhante ao aconteceu com as missões Apollo, da NASA, em que um módulo permaneceu orbitando a Lua enquanto outro módulo pousou na superfície, retornando ao módulo orbitador na sequência para que, juntos, voltassem à Terra. Contudo, a missão chinesa não será tripulada.
Outra missão prevista para 2019 é a do lançamento do voo inaugural do foguete Long March-5B, que será usado em futuras missões tripuladas e ajudará a estabelecer as bases para a construção da estação espacial chinesa.
Uma versão de testes do foguete está em desenvolvimento enquanto a construção do módulo central da estação espacial continua em andamento. O foguete terá capacidade de transportar 22 toneladas e lançará à órbita da Terra o módulo central e os módulos experimentais da estação.
A China também lançará em 2019 um novo satélite de observação da Terra chamado Gaofen-7.
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