Um deslizamento de terra que atingiu casas durante a noite de sexta-feira (31) em Mocoa, no sul da Colômbia, deixou 154 mortos, informa a agência de notícias Associated Press, que cita como fonte o presidente Juan Manuel Santos.
Juan Manuel Santos decretou estado de calamidade pública. De acordo com a rádio local Notícias Caracol, há 400 feridos e 200 desaparecidos.
As fortes chuvas atingiram a capital do departamento de Putumayo, que fica na fronteira com o Equador e Peru e tem uma população de 345 mil.
A tempestade também provocou o transbordamento dos rios Mulato e Sancoyaco. O comandante da polícia local, coronel Omar Bonilla, disse à Caracol que, entre as vítimas, estão homens, mulheres e crianças.
A cidade segue sem água e luz. Apenas com o nascer do dia as autoridades puderam ver a amplitude dos estragos, segundo o site Notícias Caracol.
“Enviamos uma equipe de 150 pessoas para dar uma resposta efetiva e as máquinas começaram a trabalhar imediatamente”, disse Carlos Ivan Marquez, chefe da equipe de resposta a desastres do país. “Estaremos com o governador e com o prefeito dando toda a atenção necessária”.
No Twitter, o presidente colombiano escreveu: “Diante da gravidade da situação em Mocoa, Putumayo, declarei ‘calamidade pública’ para agilizar operações de resgate e ajuda #TodoscomMocoa”.
O presidente Juan Manuel Santos vou para Mocoa para supervisionar os esforços de resgate e falar com as famílias afetadas. “Faremos todo o possível para ajudá-los”, disse Santos após confirmar o número de mortos.
Fotos divulgadas pela Força Aérea do país mostravam ruas na vizinha cheias de lama e casas danificadas, enquanto vídeos de celulares nas mídias sociais mostravam moradores buscando por sobreviventes.
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