O número de mortos por conta das fortes chuvas da metade sul do Japão subiu para 199, enquanto continuam os trabalhos de resgate e busca de mais de 20 desaparecidos, segundo os números divulgados nesta quinta-feira (12) pelo governo local.
Cerca de 73 mil membros das Forças de Autodefesa (Exército), polícia e bombeiros continuam os trabalhos de resgate, para o qual implantou 80 helicópteros, informou o ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.
Pelo menos 199 pessoas morreram e 23 estão desaparecidas, enquanto quase 100 pessoas seguem sem ser localizadas, afirmou Suga, no desastre meteorológico mais letal no país asiático em 36 anos.
O porta-voz alertou para a possibilidade de mais chuvas na região nos próximos dias e pediu aos cidadãos que sigam em alerta, também pelas altas temperaturas esperadas, e que poderia afetar pessoas deslocadas e equipes de resgate.
As chuvas recorde que acontecem no país há uma semana, provocaram inundações e deslizamentos de terra em sua passagem, especialmente nas províncias de Hiroshima, Ehime e Okayama, onde o fenômeno meteorológico arrasou milhares de casas e deixou várias populações isoladas.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que visitou Okayama nesta quarta-feira (11), amanhã estará em Ehime para supervisionar os trabalhos de resgate e assistência aos desabrigados, se a situação permitir, disse o porta-voz.
Ciberia // EFE