Decifrar os mistérios de um dos maiores, mais imponentes e antigos seres vivos do planeta Terra é o objetivo que um grupo de cientistas norte-americano se propôs a alcançar.
Um grupo de cientistas americanos propôs-se a mapear o genoma de sequoias gigantes, uma árvore encontrada na Califórnia e no sul do estado do Oregon, nos EUA, capaz de viver por mais de 3 mil anos e alcançar alturas que se aproximam dos 100 metros, muitas vezes com mais de 30 metros de circunferência.
Para responder como são capazes de resistir ao longo dos séculos e alcançar tal imponência, os cientistas irão mapear o genoma dessas árvores.
O projeto é financiado pela Organização Não-Governamental Save The Redwoods League, com fins de que se possa cuidar melhor das florestas e proteger essas árvores das mudanças climáticas.
O genoma de uma árvore de tal magnitude pode ser até 10 vezes maior do que o genoma humano. As sementes das árvores foram recolhidas e, para tal, foi preciso subir até o topo das árvores, na espécie de pinha que elas trazem como frutos.
O projeto durará ao todo cerca de 5 anos, mas as primeiras sequências serão reveladas em breve.
Mapear o genoma das árvores permitirá compreender com riqueza de detalhes como estes seres se relacionam com o meio ambiente e são moldados por eles, como se tornaram as árvores majestosas que são, como vivem tanto e, principalmente, garantir que continuem a viver por muitos mais milhares de anos.