Ao divulgar que ultrapassou a marca de 60 milhões de assinantes, a Disney também reforçou uma informação que traz esperança a muita gente: o Disney+ deve mesmo chegar à América Latina em novembro.
A informação foi dada pelo diretor executivo da empresa, Bob Chapek, em conferência que apresentou os resultados relacionados ao segundo trimestre de 2020.
A notícia não acompanhou os detalhes mais esperados sobre o lançamento, principalmente no Brasil, que já havia sido confirmado para novembro. Preços e uma data específica para chegada do Disney+ em nossas terras não foram revelados, mas, de acordo com o executivo, a América Latina se torna o próximo mercado no qual a empresa lançará seu olhar após lançamentos bem-sucedidos na Europa e na Índia.
O país, inclusive, é considerado um dos centros da operação do Disney+ na Ásia e foi citado como um grande alavancador da marca de 60,5 milhões de assinantes anunciada pela empresa. O número trouxe um motivo adicional de comemoração, com a plataforma de entretenimento conseguindo em menos de um ano o que esperava obter apenas em 2024.
Em seu relatório financeiro, a empresa citou grandes franquias e títulos como alguns dos principais alavancadores desse crescimento, mencionando o sucesso da série O Mandaloriano, baseada no universo de Star Wars, e o lançamento do musical Hamilton como grandes atrativos. Além disso, a pandemia do novo coronavírus e a busca maior das pessoas por entretenimento em casa motivou um aumento considerável nas assinaturas.
Novamente, os grandes filmes, principalmente animações e infantis, motivaram muita gente a assinar o Disney+ para as crianças, enquanto os mais velhos também contam com uma bela seleção de longas da Marvel, seriados e filmes licenciados ou não. Diante do cenário, a empresa também adiantou o lançamento do mais recente Star Wars, A Ascensão Skywalker, na plataforma.
Outros lançamentos do cinema também tiveram sua disponibilização adiantada, como foi o caso de Frozen 2 e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, que chegou à plataforma de streaming semanas depois de seu lançamento nas telonas. E enquanto as salas permanecem fechadas, a empresa continua a tomar atitudes desse tipo, inclusive, gerando controvérsias como a que envolve a chegada de Mulan, longa originalmente planejado para os cinemas que estreará em streaming com uma mecânica diferente, exigindo um pagamento extra além da assinatura para ser assistido.
Apesar do sucesso aparentemente imediato, a Disney manteve suas previsões iniciais de crescimento para o serviço. Originalmente, a ideia era que a plataforma tivesse entre 60 milhões e 90 milhões de assinantes até 2024, com a meta máxima permanecendo a mesma enquanto os trabalhos continuam em termos de expansão territorial e lançamentos.
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