O administrador da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), Scott Pruitt, anunciou nesta segunda-feira (9) que a entidade vai derrubar o Plano de Energia Limpa (CPP), implementado pelo ex-presidente Barack Obama para controlar as emissões de gases de efeito estufa.
Ao lado do líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, Pruitt anunciou no estado do Kentucky que assinará nesta quarta-feira (11) a proposta de revogação do plano.
“Quando se pensa no que essa regra significava, tratava-se de escolher os ganhadores e os perdedores. O poder regulador não deveria ser utilizado por nenhum órgão regulador para escolher os ganhadores e perdedores“, disse.
“A administração passada estava usando cada pedaço de poder e autoridade para usar a EPA e escolher ganhadores e perdedores e como geramos eletricidade neste país“, afirmou Pruitt.
Segundo o documento de revogação, divulgado pela imprensa americana, a EPA acata as ordens executivas do presidente Donald Trump pedindo a revisão do plano e questiona a legalidade da regra original. “Sob a interpretação proposta nesta notificação, o CPP excede a autoridade estatutária da EPA e será derrubado“, diz a proposta.
A proposta também diz que a EPA ainda tem que determinar se criará uma regra adicional sobre o regulamento dos gases de efeito estufa.
O Plano de Energia Limpa promovido por Obama requer que os estados cumpram com os padrões específicos de redução de emissões de dióxido de carbono com base no seu consumo individual de energia.
O plano também inclui um programa de incentivos para que os estados consigam um avanço no cumprimento das normas sobre a utilização de energias renováveis e a eficiência energética.
No governo Obama, a EPA calculou que o Plano de Energia Limpa poderia prevenir de 2.700 a 6.600 mortes prematuras e de 140 mil a 150 mil ataques de asma em crianças.
Ciberia // EFE