Uma nova investigação em torno do assassinato de John F. Kennedy avança com a ideia de que o 35º presidente dos EUA foi morto por atiradores contratados pela máfia, sob supervisão da CIA e com o conhecimento do FBI.
A teoria foi divulgada pelo escritor e jornalista espanhol Javier García Sánchez que lançou um ensaio, intitulado “Teoria da conspiração. Desconstruindo um magnicídio: Dallas 22/11/63”, que aborda várias investigações efetuadas em torno da morte de Kennedy.
Em entrevista ao site RT, Sánchez explica que analisou “toda a literatura existente” sobre o assassinato e critica os escritores dizendo que, ao longo dos anos, veicularam uma “mentira”, ajudando a afirmar a ideia de que Lee Harvey Oswald foi quem matou Kennedy.
“É como contar a história do Terceiro Reich e da Segunda Guerra Mundial omitindo por completo o holocausto”, considera o jornalista espanhol.
“Kennedy foi morto por uma rede de gente muito preparada. Falo de atiradores da máfia”, relata via telefone, ao RT, considerando que eram “atiradores de elite” que trabalhavam para “quem pagasse melhor”.
“E quem pagava melhor, normalmente, era a CIA”, acrescenta, destacando que a agência de inteligência norte-americana os compensou com heroína porque “pagar em dinheiro era muito perigoso”.
“Naquele dia, estavam ali contratados pela máfia, em uma operação totalmente supervisionada pela CIA – porque a máfia, por si só, jamais poderia ter feito tudo o que fez”, refere Sánchez sobre o assassinato de Kennedy.
“E as altas instâncias do FBI sabiam. Refiro-me ao próprio J. Edgar Hoover e aos seus dois ou três subchefes. Sabiam de tudo semanas antes”, acrescenta.
Quanto às razões para este suposto conluio para matar o presidente dos EUA, o jornalista explica ao RT que Kennedy estava “incomodando a todos”.
“Estava colocando mafiosos na cadeia“, contra aquilo que “os Kennedy tinham concordado com os chefes da máfia”, nota, afirmando ainda que “ia retirar os EUA da guerra do Vietnã, com o descrédito militar que isso significava e com o negócio multimilionário que se perdia”.
Também “ia subir os impostos em quase 30% aos magnatas do petróleo e do aço (que era como tocar em Jesus e na Virgem Maria)” e “tinha acabado de convidar Martin Luther King para a Casa Oval”, o que, no sul dos EUA, era “praticamente, condenar-se à morte”, aponta Sánchez.
O jornalista conclui também que o assassinato de Kennedy acabou por desencadear uma verdadeira “matança”, com várias testemunhas e pessoas próximas dos fatos a serem mortas. Ele fala em “meia centena de mortes misteriosas” relacionadas com o caso, incluindo a do próprio Oswald que foi morto na época de sua detenção.
Para Sánchez é ainda evidente que os EUA “nunca vão admitir o que aconteceu” porque “houve uma participação massiva de instituições norte-americanas, como o Pentágono, a CIA, o FBI, e gente muito “respeitável” e com muito dinheiro, grandes acionistas de Wall Street, e o povo americano nunca poderia aceitar isso”.
“Admitir que as supostas “forças do bem”, quer dizer, o Governo, as instituições, o Senado, estavam entre a máfia e a CIA é muito duro para eles”, constata, destacando que “preferem fazer de conta que não sabem de nada e deixam o fantasma [de Oswald] dormir”.
// ZAP
Sinceramente, ainda tem gente que acredita na teoria do único atirador? Sério que alguém acha que um só homem foi capaz de tal ato? O filme de Zapruder, que o FBI tentou e tentou destruir e não conseguiu, mostra claramente de onde vieram os tiros, e não foram só três. Todos do grassy knoll, nenhum do edifício de depósito de livros. E tem jornalista que ainda insiste nessa tese de que foi LHO o assassinato de Kennedy. Façam-me rir.
Dá para acreditar que um país tão avançado como os EUA não conseguiria desvendar esse mistério, se quisesse ? Vejamos: um presidente desfilando em carro aberto para uma multidão. De quem foi a ideia para que isso acontecesse ? A comissão de segurança do presidente concordou com isso ? Poucos motociclistas fazendo uma tímida segurança ao redor do carro. Demora para a polícia ir atrás do possível atirador. Quais foram os motivos dos assassinatos dos presidentes norte-americanos ? Sempre de cunho econômico. Então, é de se supor que Kennedy estivesse incomodando ou ameaçando incomodar alguém economicamente. As gigantes do aço e do petróleo ameaçadas com aumento substancial de impostos são suspeitas. A indústria armamentista também, já que Kennedy demonstrava intenção de retirar as tropas americanas do Vietnã.