Mais de 120 países desafiaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e votaram nesta quinta-feira (21) a favor de uma resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas que pede que os EUA voltem atrás na sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e que desistam da ideia de mudar a embaixada norte-americana no país para a cidade.
Segundo a Reuters, a Assembleia Geral da ONU, realizada nesta quinta foi uma rara sessão especial de emergência – a pedido de países árabes e muçulmanos – para votar o esboço de resolução, que foi vetado apenas pelos EUA na segunda-feira (18) no Conselho de Segurança da ONU, de 15 membros.
Na quarta-feira (20), Trump ameaçou cortar a ajuda financeira aos países que votassem a favor da resolução, e seu alerta parece ter tido algum impacto sobre nove países que votaram contra e 35 que se abstiveram. No total, 128 países votaram a favor da resolução, incluindo o Brasil.
No fim, só Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo, todos eles nações pequenas, votaram ao lado de EUA e Israel. As pressões norte-americanas, no entanto, se traduziram em um número maior de abstenções do que o habitual nesse tipo de resolução.
Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Hungria, México, Panamá, Paraguai e Polônia foram alguns dos países que se abstiveram.
Ciberia, EFE, Reuters // Agência Brasil
Onde ficou o Brasil nisso?
Olá, Charles!
O Brasil votou a favor da resolução.
Ou seja, contra os EUA.
Já está incluído na matéria.
Acho estranho a ONU ter que pedir aos EUA mudança de atitude. Isto se refere a uma decisão interna muito acertada e, portanto, nada influenciada pelos árabes e demais inimigos de Israel.