Chris Parker ficou conhecido como um dos “heróis de Manchester” depois de ter ajudado as vítimas do atentado terrorista que matou 22 pessoas, após um show da cantora norte-americana Ariana Grande, mas, afinal, teria roubado as vítimas do ataque.
O morador de rua de 33 anos que ficou conhecido como o “herói da Manchester“, enfrenta um processo judicial sob duas acusações de furto, por ter supostamente roubado o celular de uma adolescente e o cartão de crédito de uma mulher, ambas vítimas do atentado terrorista de maio passado.
Após o concerto de Ariana Grande na Manchester Arena, e depois de um terrorista suicida ter explodido, matando 22 pessoas, o morador de rua socorreu alguns dos feridos.
Entre as pessoas que ele ajudou está uma mulher com cerca de 60 anos, cuja neta morreu no atentado, e que esteve em coma no hospital durante vários dias. Além do auxílio que prestou, Parker teria roubado o cartão de crédito dela, de acordo com a acusação.
Na época, o morador de rua se tornou um dos rostos da tragédia, como uma figura heroica, e acabou recebendo inúmeras ofertas de emprego e de alojamento.
Em um site de angariação de fundos na internet, foram recebidas doações de mais de 52 mil libras (cerca de R$ 200 mil) para ajudá-lo, em apenas dois meses. Mas, aparentemente, o homem continuou vivendo na rua, conforme informa a imprensa britânica.
Perante um juiz, Chris Parker negou as acusações. “Não fiz nada. Absolutamente nada”, disse na saída do tribunal, citado pelo jornal Metro.
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