Uma múmia descoberta na Sibéria, na Rússia, está surpreendendo os pesquisadores, por manter os órgãos internos intactos, longos cílios e cabelos arrumados em ótimo estado de conservação, apesar dos 900 anos de existência.
A descoberta foi feita por cientistas russos e sul-coreanos no local arqueológico conhecido como Zeleny Yar, perto de Salekhard, cidade conhecida como a capital russa do Ártico.
A múmia com cerca de 900 anos mantém os órgãos internos intactos, exibindo também cílios longos, cabelos arrumados e brincos, sinais de que teria pertencido a uma família nobre, conforme repara o The Siberian Times que noticia o achado.
A ótima preservação desta “Princesa Polar”, como a denominam os pesquisadores, explica-se pelas camadas de permafrost ou pergelissolo – o tipo de solo gelado da região do Ártico – que a cobriram ao longo destes 900 anos.
Enterrada em um casulo de pele e cobre, trata-se da única mulher descoberta, até agora, em Zeleny Yar. “Isto muda radicalmente nosso conceito sobre este cemitério. Anteriormente, pensávamos que havia apenas homens adultos e crianças, mas agora temos uma mulher. É fantástico”, constata o arqueólogo Alexander Gusev, do Centro russo de Pesquisa do Ártico, em declarações ao The Siberian Times.
Esta mulher do século XII teria 35 anos de idade, quando morreu, e 1,55 metro de altura. Os arqueólogos dizem que teria pertencido a uma tribo siberiana desconhecida que vivia da pesca e da caça, próximo do Círculo Polar Ártico.
“As múmias árticas, semelhantes às encontradas em Zeleny Yar, são muito raras. É por isso, que são únicas“, constata no The Siberian Times o pesquisador Dong-Hoon Shin, da Universidade Nacional de Seoul, na Coreia do Sul.
Dong-Hoon Shin atesta ainda que é “incrivelmente interessante para a pesquisa” que os órgãos internos da múmia se mantenham intactos.
Os pesquisadores retiraram amostras da múmia para realizar testes de DNA e esperam conseguir reconstruir o rosto da mulher e entender melhor a presença humana na inóspita região do Ártico.
// ZAP
Bom dia, sempre senti o interesse em antiguidades ainda mais sendo de um outro país como por exemplo a do Egito, que foi uma grande potência no séculos passado. Estou estudando uma hora propicia pra fazer visita ao museu egípcio do Bacacheri.