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Wonder Woman – Mulher Maravilha da DC Comics é a nova embaixadora da ONU para autonomia feminina
A Mulher Maravilha foi escolhida em outubro como embaixadora honorária da ONU para o empoderamento das mulheres e das raparigas, mas o cargo acaba de lhe ser retirado.
As Nações Unidas consideraram a personagem de histórias em quadrinhos um “símbolo da paz, justiça e igualdade” e a tornaram Embaixadora Honorária para o Empoderamento das Mulheres e Meninas pelo mundo, passando a ser a imagem da campanha para a tarefa número cinco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: alcançar a igualdade de gênero até 2030, com o slogan “Pense sobre os milagres que podemos alcançar”.
A revelação foi feita numa cerimônia que decorreu na sede das Nações Unidas, em Nova York, e já na altura não agradou a algumas organizações feministas e até membros da ONU, que alegavam que existiam muitas mulheres reais que podiam ter sido escolhidas, em vez de uma personagem de ficção.
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Wonder Woman é interpretada pela atriz israelita Gal Gadot
Foi até criado um site para mostrar que a Mulher Maravilha (“Wonder Woman”, no nome original) é sexualizada demais e ligada aos EUA (por vestir as cores da bandeira norte-americana) e uma petição online assinada por quase 45 mil pessoas pedindo que a escolha fosse retirada.
E assim, menos de dois meses depois, a ONU voltou atrás. A organização internacional anunciou esta terça-feira que desistiu de usar a Mulher Maravilha na campanha, mas não explicou os motivos. A notícia foi avançada pelo jornal britânico The Guardian.
A Mulher Maravilha deixa de ser embaixadora honorária da ONU a partir desta sexta-feira (16), mas desconhece-se quem será a sucessora da heroína de HQ.
A manter-se esta nomeação, a Mulher Maravilha se juntaria a outras personagens de ficção eleitas pela ONU: a fada Sininho foi a embaixadora honorária para as questões ecológicas, Winnie the Pooh para a amizade e Angry Birds para os assuntos climáticos.
// ZAP