O editor de conteúdos pornográficos norte-americano Larry Flynt está oferecendo “até 10 milhões de dólares” (cerca de R$ 31 milhões), a quem produzir informação que leve à destituição do presidente norte-americano, Donald Trump.
A oferta do famigerado editor surge em um anúncio de página inteira na edição deste domingo do Washington Post, conta o próprio jornal norte-americano, e não foi comentada pela Casa Branca.
Na campanha presidencial do último ano, Larry Flynt ofereceu 1 milhão de dólares (R$ 3,1 milhões), a quem divulgasse vídeos ou sons que revelassem comportamentos ilegais ou impróprios de Donald Trump.
Lawrence Claxton “Larry” Flynt Jr., de 74 anos, é fundador e presidente da Larry Flynt Publications, grupo que produz principalmente material pornográfico, incluindo vídeos e revistas, sendo a revista Hustler a sua publicação mais conhecida.
Durante sua vida, Flynt esteve envolvido em diversas batalhas judiciais, tendo sido processado várias vezes pelo conteúdo pornográfico que suas empresas criam e distribuem.
Considerado o “Rei da Pornografia”, está confinado a uma cadeira de rodas desde 1978, após ter sido baleado por Joseph Paul Franklin, defensor da supremacia branca, por causa de uma sessão fotográfica, publicada na Hustler, na qual surgiam nus um homem negro e uma mulher branca.
Ativista da liberdade de expressão e vencedor do prêmio Free Speech Coalition em 1997, a frase “Se não for para ofender alguém, não precisamos da Primeira Emenda da Constituição” é dele. Sua vida foi retratada no cinema em “O Povo Contra Larry Flynt“, de Miloš Forman, com Woody Harrelson, Edward Norton e Courtney Love.
Ciberia // ZAP