Um empresário de Bali, preocupado com o lixo despejado na famosa ilha turística, está tentando resolver o problema com alternativas ao plástico convencional.
Uma sacolinha de amido de mandioca que se dissolve na água quente evitando poluição. Ela foi desenvolvida pela Avani Eco, empresa de Bali, na Indonésia. É totalmente biodegradável, e pode ser reciclada como papel.
“Eu não sou de plástico”, é assim que ela se apresenta. Por não ser tóxica, a sacola desaparece com um simples copo de água quente e depois pode até ser bebida. Além de contribuir para a diminuição da produção de produtos plásticos, o objeto não-tóxico também ajuda no consumo racional de água.
A invenção é resultado do trabalho do biólogo Kevin Kumala. O preço sugerido para comercialização é de R$ 1, por volta de 405 rupias indonésias. Mas para ser vendida é necessário que os pedidos atinjam a marca de pelo menos 5 mil unidades.
Atingindo níveis preocupantes, o item está sendo banido em países europeus e também no Brasil. Recentemente, o McDonald’s anunciou a substituição do canudinho de plástico pelo de papel em todas as unidades britânicas da cadeia de fast food, e no Rio de Janeiro uma lei prevê o banimento dos canudos em bares da capital fluminense.
Para os especialistas em meio ambiente, os debates sobre o uso do plástico serão os grandes protagonistas da primeira metade do século 21.