A delicadeza e a graça feminina na arte de fazer rir e se emocionar. Com este olhar, a capital federal recebe o Festival Palhaças do Mundo.
O evento reúne artistas da Áustria, França, México, Portugal e Brasil com programação sobre o universo da mulher e da palhaça, por meio da exibição de curtas, de atividades coletivas, lançamento de uma revista sobre o tema, debates e encenações inclusivas, com tradução em libras e áudio descrição.
“O evento foi criado para que se tivesse um espaço para o protagonismo feminino na arte da palhaçaria.
Aqui é também um espaço político, de discussões quando se pensa no contexto social, político e econômico das mulheres que atuam nessa arte”, explica uma das organizadoras do festival, Tatiana Cavalhedo.
Na abertura do evento foi apresentado o jogo de Queimada de Sutiãs de Palhaças, simbolizando o protagonismo feminino.
Além da atividade, houve também o lançamento da nova Revista Palhaçaria Feminina, com Michelle Silveira (SC) e Manuela Castelo Branco (DF), ambos no gramado da Funarte.
A atriz maranhense Antônia Vilarinho atua como palhaça há 16 anos. Para ela, o festival é uma oportunidade de fortalecer e empoderar as palhaças.
“Esses encontros trazem reconhecimento e têm o potencial de difundir a profissão para a sociedade. Ser palhaça é a transformação, uma maneira diferente de olhar o mundo com mais positivamente”, descreve.
Os espetáculos acontecem no Teatro Plínio Marcos, de 13 a 16 de outubro.
A programação traz ainda espetáculos de cabaré; debates, com Palhaças em Tese; e o inédito Encontro de Curadoras. O festival é uma nova proposta do Encontro de Palhaças de Brasília, que estaria em sua quinta edição.