O governo dos Estados Unidos já gastou mais de 17 milhões de dólares para “resolver” ilegalidades laborais como assédio sexual ou discriminação racial. Todo este dinheiro é provido pelos contribuintes norte-americanos.
O Congresso dos Estados Unidos desembolsou mais de 17 milhões de dólares em acordos com seus funcionários para resolver disputas laborais nos últimos 20 anos. O montante é disponibilizado por uma conta especial do Departamento do Tesouro norte-americano, criada em 1995.
Em uma época em que existem vários casos de má conduta sexual, o gabinete revelou os números sem detalhá-los, evitando que seja possível determinar quantos dos 264 acordos e indenizações são devidos a casos sexuais.
Os funcionários do Capitólio que entram em algum tipo de disputa laboral têm que esperar pelo menos três meses até que a queixa seja efetivada. Caso seja estabelecido um acordo entre ambas as partes, o acordo é mantido em segredo. No que toca aos pagamentos, não são incluídos nos gastos do Congresso, divulgados anualmente.
Nos últimos 20 anos, 2007 foi o ano em que se registraram mais acordos, com 25 casos envolvendo o pagamento de cerca de 4 milhões de dólares. As queixas vão de situações de assédio sexual, discriminação racial e religiosa ou pagamento de horas extras.
O que começou como uma vaga de acusações de assédio sexual restritas a Hollywood, alastrou-se à política. O candidato republicano às eleições especiais para o Senado no estado do Alabama, Roy Moore, é um dos acusados.
Embora várias figuras tenham pedido o afastamento de Moore da corrida eleitoral, o presidente Donald Trump pronunciou-se nesta terça-feira (21) sobre o assunto, ressalvando que Moore “negou totalmente” as alegações.
Segundo o jornal português Público, Trum pediu votos ao republicano mesmo depois de ter afirmado anteriormente que considerava as acusações contra Moore “extremamente perturbadoras”.
Sobre estas acusações de assédio sexual, Donald Trump afirmou que “as mulheres são muito especiais. Muitas coisas estão surgindo. Acho que isso é bom para a nossa sociedade e muito, muito bom para as mulheres e estou muito feliz”, acrescentou.
Ciberia // ZAP