As águas do rio Sena atingiram os 5,84 metros durante a madrugada de segunda-feira (29), ultrapassando o nível máximo previsto para zona de Paris, mas não alcançou os 6,10 metros que foram registrados em 2016.
Ainda assim, o aumento no nível do rio pode atingir os seis metros e já obrigou vários edifícios a fecharem as portas, como o museu do Louvre, que fechou as galerias subterrâneas.
Segundo o Observador, as chuvas fortes registradas desde o início do ano afetam o norte da França. Porém, este desastre natural chama a atenção dos turistas que contemplam o volume de água do rio Sena aumentar de hora em hora.
Os meses de dezembro e janeiro têm sido os piores dos últimos 100 anos no norte da França, com alguns povoados perto do Sena inundadas. As autoridades esperam uma descida lenta das águas, mantendo as vias paralelas às margens do rio cortadas.
A navegação continuará restringida, por ser impossível às embarcações passarem sob as pontes. Só daqui a “pelo menos” uma semana é que a “normalidade” ficará reestabelecida, preveem as autoridades francesas.
Cerca de 1.500 pessoas foram retiradas das suas residências na região de Paris, próximas das margens do Sena. Em localidades próximas da capital francesa, foram registrados vários cortes no abastecimento de energia elétrica.
Calcula-se que os prejuízos já chegam a 300 mil euros (mais de R$ 1 milhão) só para os proprietários de embarcações turísticas no Sena. Com escolas também fechadas, os prejuízos totais estão, segundo o mesmo jornal, ainda longe de poderem ser calculados.
Ciberia // ZAP