As autoridades caribenhas aumentaram o nível de alerta de amarelo para laranja. A medida é imposta principalmente à navegação marítima, mas não há alerta de tsunami.
O vulcão submarino fica ao norte da ilha de Granada e pode estar prestes a entrar em erupção. De acordo com um centro de pesquisa sísmica do Caribe, a erupção não levantará qualquer ameaça de tsunami para a região.
As autoridades já garantiram que as comunidades dos Barbados, St. Vicent e Trinidad não serão, de forma alguma, afetadas pela erupção.
O Centro de Pesquisa Sísmica da Universidade das Índias Ocidentais adiantou que a principal ameaça colocada pelo vulcão Kick ‘em Jenny é à navegação marítima, informa o Diário de Notícias.
As autoridades caribenhas e a Organização Nacional de Salvamento Marítimo e Segurança dos Espaços Aquáticos da Venezuela alertaram para uma “área de exclusão” para a navegação marítima de 5 quilômetros, em virtude da atividade que o vulcão tem apresentado.
O Centro de Pesquisa Sísmica da Universidade das Índias Ocidentais elevou o nível de alerta de amarelo para laranja, perante um aumento “substancial” da atividade sísmica, prevendo que a erupção possa começar dentro das próximas 24 a 48 horas, como informou o diretor da Universidade das Índias Ocidentais, Richard Robertson.
O diretor da universidade salienta, no entanto, que “se houver uma erupção suficientemente grande, explosiva, alguns materiais, como fragmentos de lava poderão chegar à costa norte”. Apesar disso, Robertson lembra que a profundidade do vulcão – a 200 metros da superfície – torna esse cenário bastante improvável.
A ONSA recomendou, no entanto, que um “estado de alerta” seja declarado para as atividades marítimas e áreas costeiras à leste da Venezuela, como Pampatar, Puerto Sucre e Carúpano, “em relação à atividade que pode ser gerada em caso de erupção“.
O Kick ‘em Jenny já teve pelo menos uma dúzia de erupções desde os anos 1930, mas não causou mortos ou feridos.
A mais violenta erupção do vulcão aconteceu em 1939, quando o Kick ‘em Jenny lançou uma coluna de gases e cinza 275 metros acima da superfície, gerando uma série de ondas com até 2 metros de altura.
Ciberia // ZAP