O Twitter emitiu hoje (16), um pedido de desculpas público, logo após a BBC fazer uma denúncia de que a plataforma de anúncios da empresa estava permitindo o direcionamento de conteúdo para neonazistas e outros grupos de ódio.
De acordo com a reportagem, foi descoberto que é possível usar as ferramentas de direcionamento de anúncios do Twitter para identificar grupos de pessoas que possam se interessar por tópicos intolerantes e criminosos, como o supremacismo branco, e pagar por esses anúncios.
No entanto, isso não deveria ser possível de acontecer, pois o Twitter tem como uma de suas regras para anúncios a proibição do uso de termos classificado como sensíveis quando se encaixar nas categorias de crença ou filiação política, além de origem étnica e racial. A companhia pediu desculpas e contou à BBC que “isso foi um erro”.
“Nós sentimos muito por isso ter acontecido e assim que soubemos do problema, nós o retificamos. Nossas medidas de prevenção incluem banir certos termos sensíveis ou discriminatórios, nas quais atualizamos regularmente. Neste caso, alguns desses termos foram permitidos no propósito de direcionamento. Continuamos a reforçar nossas políticas de anúncios, incluindo restringir a promoção de conteúdos em áreas mais abrangentes, como conteúdos inapropriados direcionados à minoria”.
Recentemente, o Twitter incluiu mais restrições em sua ferramenta de anúncios, deixando de permitir que propagandas relacionados à política fossem gerados. O Google também já deixou de permitir anúncios direcionados com base em preferências políticas.
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