O Presidente Donald Trump, na presença do Primeiro-ministro de Israel Benyamin Netanyahu e membros da comunidade judaica americana, apresentou terça-feira em Washington o seu plano de paz para o Médio-Oriente.
De acordo com o chefe de Estado americano, a maioria dos países árabes consideram que chegou o momento de concluir a paz e criar um Estado em que os palestinianos possam realizar as suas aspirações e viver na prosperidade.
O plano de paz concebido por Jared Kushner, genro e conselheiro do Presidente Donald Trump, segundo este último é o mais ambicioso e visa pôr termo a instabilidade crónica que prevalece no Médio-Oriente.
No decurso da apresentação feita em Washington, Donald Trump afirmou que existe uma maioria de países árabes na região, favoráveis ao restabelecimento da paz e à criação de um Estado palestiniano, no qual os cidadãos possam realizar as suas aspirações.
Donald Trump sublinhou que no âmbito do plano de paz, a cidade de Jerusalém permanecerá a “capital indivisível” de Israel. Ora os Palestinianos desejam transformar Jerusalém-leste em capital do seu Estado. Jeruslém-leste foi ocupada por Israel em 1967 e posteriormente anexada.
Durante a sua intervenção,o Primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, destacou o apoio a Israel desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos em 2016 e afirmou que os Palestinianos deverão reconhecer Israel como um Estado judeu.
No âmbito do plano de paz americano, os refugiados palestinianos espalhados pelo mundo não terão o direito de regressar à sua terra natal, uma vez constituído o Estado palestiniano.
A decisão foi anunciada por Benyamin Netanyahu, no decurso da sua intervenção em Washington.
O Hamas, movimento islamista palestiniano, por intermédio de Khalil al-Hayya, rejeitou a proposta de paz israelo-americana, afirmando que os Palestinianos só aceitarão Jerusalém como capital do seu Estado.
// RFI