A equipa egípcia do Al-Ahly arrecadou o troféu da Liga dos Campeões da Confederação Africana de futebol pela nona vez ao derrotar o outro clube egípcio, o Zamalek, por 1-2.
A final 100% egípcia decorreu no Cairo, na capital do Egipto, entre o Al-Ahly, onde actua o internacional angolano Geraldo, e o Zamalek, clube comandado pelo treinador português Jaime Pacheco.
Uma final inédita num contexto inédito devido à pandemia de Covid-19. A Confederação Africana de futebol decidiu organizar o encontro em apenas uma mão, o que aconteceu pela primeira vez, num jogo que opunha dois clubes egípcios, algo que nunca tinha ocorrido na história da Liga dos Campeões da CAF.
Sem público, à porta fechada, o Al-Ahly entrou melhor com um tento aos 6 minutos de jogo apontado pelo médio egípcio Amr El Soulia.
A reacção dos pupilos de Jaime Pacheco não tardou. Numa acção individual, o avançado egípcio Shikabala rematou para o fundo da baliza de Mohamed Elshenawy, marcando assim o golo do empate.
Na segunda parte o avançado do Zamalek, Shikabala, acabou por sair devido a uma lesão. Uma baixa importante na equipa do técnico português Jaime Pacheco.
Nos minutos finais o Al-Ahly vai conseguir passar para a frente do marcador com um tento aos 86 minutos apontado pelo defesa egípcio Mohamed Magdy Afsha.
O Al-Ahly, onde joga o internacional angolano Geraldo, venceu pela nona vez o troféu da Liga dos Campeões da CAF, sete anos após o último triunfo na prova.
Esta competição, perturbada devido à pandemia de Covid-19, tinha começado em Agosto de… 2019.
// RFI