Para quem tem dinheiro, nem as inevitabilidades da vida mortal são tão inevitáveis assim.
É o caso da atriz e cantora Barbra Streisand, que, riquíssima, encontrou uma forma bem high tech de não lidar com o luto pela morte de sua fiel companheira canina Samantha, uma Coton de Tulear que morreu em 2016.
Com células colhidas da boca e estômago de Samantha enquanto ela ainda estava viva, Barbra pediu que um laboratório especializado em clonar bichinhos de estimação fizesse Miss Violet e Miss Scarlet, duas cadelas clonadas a partir das células da Samantha 1.0.
A técnica funciona assim: um óvulo doado por alguma outra cadela tem seu núcleo, que é a parte da célula que carrega o DNA, retirado e substituído pelo núcleo da célula retirada de Samantha. Então é só implantar esse óvulo na barriga de alguel de alguma cadela e pronto, temos Samantha 2.0 e Samantha 2.1.
Barbra adverte que as três cadelas têm personalidades bastante diferentes entre si, embora fisicamente sejam praticamente idênticas.
Quem não gostou nada dessa forma de adiar o luto foi a PETA, organização não governamental dedicada aos direitos animais. Eles alegaram que a clonagem de animais não é tão legal quanto adotar um cachorro das ruas ou de abrigos, por exemplo.
Mas os preços de clonar seu bicho de estimação talvez façam você concordar com o PETA e prefira curar o luto pela perda do seu companheiro peludo adotando de graça um novo amor de quatro patas.
No laboratório texano ViaGen, que divulgou já ter clonado mais de 100 bichos, o processo para clonar um cachorro custa, em média, US$ 50 mil. Clonar um gato, por sua vez, custa aproximadamente US$ 25 mil. Já no laboratório sul-coreano Sooam Biotech, o CTRL+C CTRL+V do seu pet não fica por menos de US$ 100 mil.
Além disso, não há garantias de que os embriões implantados resultem em filhotinhos clonados, pois o procedimento só apresenta cerca de 33% de chance de sucesso por óvulo implantado.
// Canal Tech