Todos nós já fizemos pausas durante uma frase, muitas vezes preenchidas com “hum”. Mas por que isso acontece? Cientistas revelam agora que, se prestarmos mais atenção, notamos que o “hum” surge antes de um substantivo.
Um novo estudo concluiu que quando as pessoas pronunciam uma palavra mais lentamente, essa palavra tem mais probabilidade de ser um substantivo que um verbo.
Segundo os cientistas, isso acontece porque visualizar os substantivos antes de pronunciá-los faz com que sejamos mais lentos quando os dizemos verbalmente, enquanto palavras que pressupõem uma ação, como verbos, exigem menos tempo para “vê-las”, antes de saírem da boca.
A velocidade da fala é moldada por uma complexa interação de vários fatores. Esses fatores incluem, por exemplo, a frequência e a familiaridade das palavras usadas.
Anteriormente, os cientistas observaram que as pausas que precedem palavras não familiares ou complicadas refletem a dificuldade comparativa de planejar essas palavras na mente, disse Frank Seifart, cientista do Departamento de Estudos Literários e Linguística da Universidade de Amsterdã, na Holanda.
Desta vez, os cientistas analisaram milhares de gravações de voz, ouvindo os ritmos de 288.848 palavras, de frases em nove línguas diferentes. Os resultados foram publicados nos Proceedings of National Academy of Sciences.
Os cientistas descobriram que, nos nove idiomas, as pausas (silenciosas ou preenchidas com “hum”, por exemplo) eram 60% mais prováveis de ocorrer antes dos substantivos do que dos verbos.
Os substantivos são normalmente usados apenas quando adicionam informações novas, caso contrário são frequentemente omitidos ou substituídos por pronomes. É por esse motivo que as pessoas precisam de mais tempo para “planejar” a verbalização de substantivos do que de verbos, explicam os autores da pesquisa.
Além disso, o estudo sugere que, embora as línguas demonstrem uma diversidade significativa na estrutura gramatical e no contexto cultural, certos ritmos de fala seguem os padrões universais.
Ciberia // ZAP
Além de inútil, o título da matéria está com erro gramatical: o “por que” deveria ser junto e não separado. mas a inutilidade é justificável, tem público pra isso. corrijam o título, nosso idioma agradece.
que engraçado, texto inútil mas vc faz parte do público “pra isso”, afinal, pra ter postado teu comentário agressivo e ácido, antes deve ter lido a matéria, não é mesmo espertona?
Olá, Carolina!
Obrigado pelo seu comentário!
No entanto, o uso de “por que” no título está correto. Utilizamos “por que”, separado e sem acento, nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das perguntas) e quando equivale à “razão”, “motivo”. Assim, poderíamos até criar um novo título: “Ciência explica o motivo de dizermos ‘hum’ durante uma conversa”. Além disso, se você tirar “ciência explica”, teria uma pergunta: “Por que dizemos ‘hum’ durante uma conversa?”. Já “porque”, junto e sem acento, é utilizado quando introduzimos uma explicação ou causa (que não é o caso do título, já que o porquê usado não cumpre estas funções). Um exemplo: “Sua sugestão não foi aceita / porque / estava errada”. Interessante, não?
Hum! Por que não param com isso? Porque pode ser que professorinha[sic] só esteja tendo algum tipo de tensão pré-linguística!
Me parece que o correto é “existe público ” ou “há público” e não “tem público”.
Eu repondo “huuum” porque não estou prestando atenção ao assunto, ou acho que não vale a pena refutar, então o hum só serve de escape!
Sinceridade sempre!
Vejo, diariamente, muitos títulos de reportagens. Quando um parece interessante, leio tudo. Esta foi a razão de eu ler a presente.
Por que me interessou? Porque me apraz apurar meu emprego do idioma e a minha capacidade de comunicação.
Autocrítica é uma prática excelente.
Apesar de eu não ter (pelo menos não acentuadamente) o hábito de usar o “hum”, já percebi que os vícios de comunicação ganham terreno muito mais rapidamente que os acertos. Os “tipo assim”, “da hora”, “tipo”, “galera” são provas vivas.
Li, também, para ajudar meus alunos a se desvencilharem de tralhas linguísticas como essa.
Se alguém desejar corrigir algo que escrevi aqui, estará fazendo-me um favor: hermogenesvc@gmail.com.
Gostei muito da reportagem.
Obrigado.