Ophelia Morgan-Dew tem apenas 3 anos, vive na cidade de Herefordshire, no Reino Unido, e pode ser o mais novo gênio do mundo. A menina fez o teste para medir o QI e os resultados foram impressionantes: teve 171 pontos – 11 a mais do que Albert Eintein e Stephen Hawking.
Em média, a população tem um quociente de inteligência de 100. Com os resultados, Ophelia se tornou a pessoa mais nova da história a ter lugar na sociedade de superdotados Mensa, que admite apenas pontuações acima de 132.
Foi aos oito meses que a mãe começou a desconfiar que a Ophelia poderia ser diferente das outras crianças. A menina começou a falar meses antes do habitual e, a partir daí, “começou a dizer o nome das cores, as letras, os números, tudo muito mais cedo do que a maioria das crianças”, explicou a mãe, Natalie Morgan, em declarações à BBC.
No entanto, foi só na creche – já com dois anos – que os pais realmente perceberam o quão avançada estava a menina em relação aos colegas. Foi aí que decidiram procurar um psicólogo especializado, que conseguisse fazer uma avaliação.
“Queríamos saber como podíamos ajudá-la“, diz Ben, o pai. “Não queríamos que se sentisse pressionada, mas, ao mesmo tempo, também não queríamos que se sentisse pouco estimulada”.
Apesar das suas capacidades, Ophelia é uma “menina de três anos como as outras”. O que mais gosta de fazer é “correr, brincar com os primos e saltar em colchões”, conta a mãe. Além disso, adora aprender e experimentar coisas novas.
“É como falar com alguém de 19 anos”, explica o pai. “A Ophelia sabe conversar e acrescenta ideias. Parece perceber as coisas muito mais rápido e se lembra de tudo”.
Lyn Kendall, psicóloga do Mensa britânico explica que as crianças superdotadas são mesmo assim: “Essas crianças começam às cinco da manhã e só param quando vão dormir”, diz.
Elas conseguem processar informação muito rapidamente, têm boa memória e estão mais atentas relativamente ao que se passa à sua volta. Além disso, têm imensa vontade de aprender – e nem sempre os pais conseguem acompanhá-las.
Contudo, para os pais, esta pode ser uma situação difícil de gerir na relação com os outros encarregados de educação, dado que a partilha de feitos ou preocupações “pode soar a vanglorização”, aponta a especialista.