Nossa presença no universo digital é responsável por 2% das emissões globais de gases com efeito estufa.
Hábitos muito banais no nosso dia têm um impacto significativo nas emissões de gases com efeito estufa. Atividades que nunca relacionaríamos com a degradação do meio ambiente, como, por exemplo, ver um vídeo no YouTube, nos provam que o mundo da tecnologia tem, afinal, consequências ambientais.
De acordo com a rádio portuguesa Renascença, 10 minutos de um vídeo no YouTube emite um grama de CO2; um ano de Facebook, 269 gramas por utilizador; e o uso do Gmail produz mais de um quilo de dióxido de carbono, por utilizador, por ano.
Embora esses números não sejam significativos, devemos ter em conta que o mundo tem 7,6 bilhões de habitantes, e desses, 55% tem acesso a tecnologia. Como essa porcentagem tem tendência a aumentar no futuro, as emissões de CO2 com origem nas pesquisas da internet vão, consequentemente, aumentar também.
Atualmente, de acordo com a rádio, 2% das emissões globais de gases com efeito estufa são da responsabilidade dos centros de dados das plataformas digitais, que são supercomputadores que precisam de eletricidade (gerada a partir de fontes de energia fóssil) e de muita energia elétrica para esfriar.
O site do Google, por exemplo, gera cerca de 5 bilhões de pesquisas por dia. Por sua vez, 1GB de informação corresponde a 13kWh ou sete quilos de dióxido de carbono emitidos para a atmosfera. Essa é exatamente a mesma pegada ecológica da aviação.
Já o Facebook, que tem suas centrais no norte da Suécia, poupa na fatura do arrefecimento graças ao clima mais frio do país.
Ciberia // ZAP