Dez pessoas ficaram feridas ontem (16) após a explosão em uma cratera do vulcão Etna, na ilha da Sicília, no sul da Itália, afirmou a Defesa Civil.
Os feridos são turistas que estavam visitando uma das crateras da encosta sudeste do vulcão a 3.200 metros de altitude e sete deles foram transferidos aos hospitais de Catânia e de Acireale.
Cerca de 30 pessoas estavam perto da cratera na hora da explosão. Entre elas havia alguns estrangeiros, como três alemães e três ingleses, um deles repórter da BBC.
Outro é o vulcanólogo do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV), Boris Behncke, que disse no Facebook ter sofrido alguns cortes na cabeça. Na rede social, ele descreveu a explosão como “espantosa e espetacular ao mesmo tempo“.
Os feridos sofreram contusões pelos impactos das pedras que voaram na hora da explosão. As lesões de maior gravidade são um cotovelo quebrado e um traumatismo craniano, segundo a imprensa local.
A explosão ocorreu após o contato da lava com um bloco de neve que tampava a cratera.
O INGV controla constantemente a evolução dessa nova fase de erupção do Etna, que começou há dois dias. Os municípios próximos estão em alerta amarelo pela atividade consistente do vulcão, que está, segundo os especialistas, em “potencial estado de desequilíbrio”.
O aeroporto de Catânia informou que por causa das altas colunas de cinzas decidiu reduzir o número de pousos até as 9h locais de amanhã (5h em Brasília), enquanto as decolagens seguem normais.
O Etna, que com seus 3.322 metros de altura é o vulcão mais ativo da Europa, está situado na parte oriental da ilha da Sicília, entre as províncias de Messina e Catânia, e sua última erupção ocorreu em 28 de fevereiro.
// EFE