Em França, o Presidente Emmanuel Macron está até sexta-feira em Marselha, no Sul, cidade abalada por muitos crimes violentos ligados ao tráfico de droga, onde desde o início do ano morreram 14 pessoas em ajustes de contas.
Os habitantes queixam-se da pobreza, de escolas em más condições, ou de piscinas insuficientes para a população. O Estado procura garantir apoios que façam a diferença.
Trata-se da visita mais demorada feita pelo chefe de Estado francês a uma única cidade desde o início do quinquénio.
O autarca socialista da suposta segunda maior cidade do país, Benoît Payan, ouvido pela agência AFP, afirma que Marselha está numa situação financeira aflitiva sem poder estar à altura do que mereceria.
O governo pretende responder às urgências sociais, educativas, económicas e de segurança.
A violência tem manchado a reputação da cidade com registo de 14 mortos desde o início do ano em ajustes de contas ligados ao tráfico de droga.
Dados sobre os quais começa por se pronunciar Jean-Pierre Bensaïd, cônsul honorário de São Tomé e Príncipe em Marselha, apelando a maiores apoios às camadas juvenis para as manter afastados do tráfico de estupefacientes.
Para ele o trabalho da polícia tem permitido ganhos, mas é um trabalho de longa duração. O bairro Norte é dos mais difíceis, sem que a violência, porém, se tenha disseminado por toda a urbe.
Uma cidade, pois, com reputação de ser violenta, com registo de 14 mortes em ajustes de contas ligados ao tráfico de droga, nomeadamente. Muitas são as queixas dos habitantes… pelo que o Estado pretende viabilizar um plano de apoio.
De que precisa a cidade, exactamente ? Jean-Pierre Bensaïd, cônsul honorário de São Tomé e Príncipe em Marselha admite a pobreza da cidade que precisa de mais apoio, de mais infra-estruturas já que os recursos locais não chegam.
Uma cidade que acolheu muitas comunidades estrangeiras: o declínio da era industrial ligado ao porto e às antigas colónias veio acentuar as carências de Marselha, afirma este também habitante de Marselha.
// RFI