Trabalhadores do metrô de Los Angeles, nos EUA, tropeçam (literalmente) em fósseis com 10 mil anos desde 2014, ano em que começaram obras de extensão das linhas. A mais surpreendente descoberta é o crânio de um mamute bebê da última Idade do Gelo.
Até agora, e desde que começaram as obras no metrô de Los Angeles, os trabalhadores já encontraram uma mandíbula de coelho, dentes de mastodonte, parte da perna de um camelo, vértebras de bisonte e um dente e um tornozelo de um cavalo.
Os fósseis têm cerca de 10 mil anos, reportando à última Idade do Gelo, e as escavações foram supervisionadas de perto pela paleontologista Ashley Leger, que faz parte da equipe destacada para a obra. Em Los Angeles, e dada a riqueza de fósseis do subsolo na área, todas as obras de construção no metrô têm que incluir paleontologistas.
Leger destaca a descoberta de um crânio intacto de um mamute-columbiano como a mais importante que foi feita até agora no local, conta ao jornal The Daily Mail. Trata-se de um exemplar jovem de uma das maiores espécies de mamutes que existiu.
“É um sonho tornado realidade”, diz a paleontologista, destacando que o fóssil de um mamute é “o mais difícil de encontrar”, sendo também “raro encontrá-lo quase intacto”, como foi este caso. O fóssil inclui ainda as presas ligadas ao crânio.
O mamute recebeu o nome de Hayden, inspirado no fato de o trabalhador que encontrou o espécime ter visto, segundos antes, a atriz Hayden Panettiere na televisão. O fóssil está exposto ao público no Museu La Brea Tar Pits, em Los Angeles, e segue sendo analisado pelos paleontologistas.
Entretanto, as obras no metrô continuam com Leger de olhos bem abertos em busca de novas surpresas que nos ajudem a compreender melhor como era a vida em outros tempos.
Ciberia // ZAP