Uma historiadora britânica “redesenhou” a imagem de Jesus Cristo com base em textos arqueológicos e no estudo da Bíblia e da história da época em que o chamado messias viveu. E o resultado está muito longe da figura tradicional que conhecemos.
A professora Joan Taylor, da Universidade King’s College, em Londres, no Reino Unido, apresentou no início deste mês o que pode vir a ser o novo “rosto” de Jesus Cristo, assim como descrito no livro What Did Jesus Look Like? (“Qual era a aparência de Jesus?”).
A acadêmica apresenta um retrato de Jesus Cristo nada parecido com a imagem tradicional que atualmente é conhecida em todo o mundo, e nos dá uma reconstrução da autoria da artista Cathy Fisher, que nos mostra um homem muito mais robusto do que a figura frágil que conhecemos.
As primeiras representações artísticas do messias datam de cerca de dois séculos depois de ter morrido. Em 2017, um historiador inglês anunciou ter descoberto o primeiro retrato real de Jesus Cristo, depois de ter encontrado uma moeda de bronze, datada do século I, que representa um rei guerreiro. Esse rei seria Jesus Cristo, segundo a teoria.
Segundo o Live Science, na nova pesquisa, Joan Taylor reccoreu a textos arqueológicos que falam da aparência dos judeus na Judeia e no Egito na época em que Jesus viveu, e conclui que o messias devia ser parecido com as pessoas do Oriente Médio. A conclusão também resulta da análise de imagens em moedas e pinturas de múmias egípcias.
A pesquisadora conclui também que Jesus Cristo, como um judeu nascido em Belém, que viveu no Egito quando era criança, antes de mudar para a Nazaré, teria cerca de 1,70m de altura – uma estatura média para a época, olhos castanhos e cabelos pretos.
Seu cabelo e barba seriam bem aparados e relativamente curtos e bem penteados, como era prática habitual, “provavelmente para afastar os piolhos, um grande problema da época”, explica a professora. E até poderia usar uma faca para aparar a barba e o cabelo, refere.
Taylor nota, ainda, que, considerando que a Bíblia o descreve como um carpinteiro, que caminhava muito e que nem sempre tinha o que comer, “Jesus era um homem físico”. “Não deve ser apresentado como alguém que vivia uma vida leve, e essa é, muitas vezes, a imagem que recebemos”, constata citada pelo Live Science.
Sobre a forma da boca e do nariz, só podemos imaginá-la, mas a acadêmica destaca que Jesus Cristo teria cicatrizes ou outras marcas na pele, resultantes do trabalho árduo como carpinteiro.
Além disso, Jesus não seria particularmente bonito, porque na Bíblia nada se diz sobre isso, ao contrário de outras figuras como Moisés e David que são descritas nesses termos, realça a professora.
Analisando a roupa que Jesus teria usado, com base em vestígios arqueológicos e nos evangelhos, Joan Taylor conclui que ele vestiria habitualmente “uma túnica de lã que lhe deixava as pernas descobertas, possivelmente uma tanga, e um ‘manto’, ou capa exterior, para se aquecer”.
As roupas remendadas e gastas fariam Jesus “parecer muito pobre”, nota Taylor – que presume ainda que calçaria um tipo de sandália. A pesquisadora espera, agora, que as teorias venham a inspirar artistas na recriação da imagem de Jesus Cristo.
Ciberia // ZAP
Cara historiadora: a senhora pensou em um homem médio. Também tenho uma ideia média de como a senhora é, mas também acredito que a senhora não se pareça em nada com outras colegas suas que, unidas, fazem uma média. Portanto, atribuir uma média a um indivíduo é estranho, se não ridículo, digno de piada. Meu ponto em comentar isso é a de que a base de toda essa defesa “científica” é um desejo de negar a fé em um indivíduo, uma Pessoa real, concreta. O desejo de negar a própria fonte histórica que melhor o detalha: o novo testamento. Assim, aceitando um homem médio normal (assimilando a ideia de que a história contada pela historiadora de hoje seja mais fidedigna que a história contada pela Igreja Católica por 2000 anos), com nome de Jesus, se nega a aceitar um outro Jesus, que muito longe do homem médio, e muito mais que a aparência, era O Filho de Deus, Deus Vivo e encarnado na terra, verdade escandalosa que obviamente transforma a forma de viver, ainda hoje, para aqueles que o aceitam, sem desviar o olhar do “quem foi Ele” para a média física do Jesus médio. Ainda assim é hoje, como em toda a história após Seu nascimento: alguns acreditam que ele é um homem médio, mentiroso ou louco, outros acreditam que Ele era o próprio Deus que se fez carne, com repercussão obviamente infinita sobre todos os seres humanos que a partir dali nascessem sobre a Terra. Ao lado dessa crença, estão não só vasta obra histórica literária, que atesta momento histórico indiscritível, na existência de um homem com poder de Deus, com consciência e inteligência de Deus, com mansidão e humildade que fogem da humanidade normal. Assim é Deus: sendo o Todo Poderoso, só enxerga a sua face quem é convidado, não qualquer ser humano, historiador brilhante que seja, pois não há quem possa descobrir Deus quando Ele se esconde, nem quem consiga escondê-lo quando Ele deseja se revelar.
Que bobagem tentar desautorizar o estudo de uma cientista, pois isto em nada modifica a natureza, o propósito e a imagem dAquele cuja proposta não se resume em revelar-se dessa ou daquela forma, mediana ou absolutamente humana. O que está em pauta é o “kritérion” departamentalista com que se insiste em colocar Jesus num pedestal ritualístico e mítico, sem o que não se poderia abordá-lo. Perda de tempo. Falta de um espírito redivivo, capaz de entender a transcendência do Ser Que É O Que É, isto é: DEUS!
A propósito, Jesus era negro.
Sobre a roupa de Jesus, há algo bem contraditório neste “estudo”, pois nos Evangelhos, textos que possivelmente ela se baseou, diz que os soldados romanos lançaram sorte sobre ela. Se fossem apenas trapos, como deu a entender o estudo, certamente eles não fariam isso, pois os romanos em sua maioria não acreditavam que Jesus era quem dizia ser.
Segue a referência.
(João 19:23, 24) 23 Então, quando os soldados tinham pregado Jesus numa estaca, tomaram as suas roupas exteriores e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e a roupa interior. Mas a roupa interior era sem costura, sendo tecida desde a parte de cima, por todo o seu comprimento. 24 Portanto, disseram um ao outro: “Não a rasguemos, mas decidamos por sortes de quem será.” Isto foi para que se cumprisse a escritura: “Repartiram entre si a minha roupagem exterior, e lançaram sortes sobre a minha vestimenta.” E, assim, os soldados fizeram realmente estas coisas.
Quanta baboseira…
Temos problemas maiores, quase insuperáveis para resolver, e alguém ainda se preocupa como era Jesus Cristo…
O importante é o que ele representa para nós, e não como ele era há dois mil anos atrás…
No livro de Isaías, capítulo 53, há o descritivo de como era Jesus Cristo, nosso Salvador. Observem: “não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Isaías 53:2,3). Jesus era um homem COMUM, sem boa aparência e sem boas condições financeiras. Um trabalhador! Humilde, sincero, realmente, filho de Deus, o Criador! Mas que veio para confundir os Poderosos, à época e a muitos até o hoje que continuam a crer em estereótipos. Judeu, de fato. Logo sua aparência é em acordo com o estudo realizado pela cientista ou próxima a ela.
Sabe porque criticam o estudo que acaba com aquela imagem angelical de Jesus, pele clara, olhos azuis, quase louro? Porque é bem mais fácil aceitar essa imagem fantasiosa, principalmente quando é branca, difícil é aceitar que ele era um homem de feições comuns da época e de onde nasceu. Se a fé é baseada no belo, acho que é preciso repensar seus ideais!