Durante reunião com membros do Conselho de Segurança da Rússia nesta sexta-feira (14), o presidente da Rússia pediu que lhe fosse reportado sobre o agravamento do conflito israelo-palestino, que toca diretamente os interesses de segurança russos.
A reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia com o presidente Vladimir Putin aconteceu em formato de videoconferência.
“Eu pediria aos colegas que falassem sobre como está se desenrolando agora a situação no Oriente Médio, me refiro ao agravamento do conflito israelo-palestino – isso está ocorrendo na proximidade de nossas fronteiras e toca diretamente os interesses de nossa segurança, e também que comentassem o que está acontecendo agora em um Estado vizinho, na Ucrânia”, disse Putin, em meio à intensificação do conflito israelo-palestino desde a segunda-feira (10).
A seguir, o presidente russo assegurou que a Rússia vai reagir de maneira devida às ameaças perto de suas fronteiras.
“Esta é, sem dúvida, uma questão que deve estar sempre no campo de nossa visão, e nós devemos atempadamente, de maneira devida, tendo em vista as ameaças que são criadas para nós, reagir a isso”, acentuou.
Quanto à Ucrânia, o presidente expressou que agora no Estado ucraniano está ocorrendo uma limpeza do campo político, enquanto os aliados ocidentais não reagem de maneira nenhuma.
“Agora, como se sabe, lá acontece uma limpeza do campo político absolutamente óbvia. Fecham-se mídias nacionais – e nada, nossos parceiros ocidentais não reagem a isso de maneira nenhuma, para não dizer que apoiam tal tipo de decisões”, declarou.
O presidente também considera que a Ucrânia está sendo transformada em um antípoda da Rússia, o que é lamentável.
“Tudo indica, e isso é muito triste, que a Ucrânia é transformada devagar, mas de maneira segura, em um tipo de antípoda da Rússia, um tipo de anti-Rússia, um tipo de plataforma do território da qual nós continuamente, pelo visto, vamos receber notícias exigindo nossa atenção especial desde o ponto de vista de manutenção da segurança”, segundo Putin.
Ciberia // Sputnik