Uma mulher de cerca de 60 anos, que tinha ficado ferida no atentado com um caminhão em Estocolmo, morreu esta sexta-feira, elevando para cinco o número de vítimas mortais do ataque, informou a polícia sueca.
A mulher, sobre a qual as autoridades não adiantaram mais pormenores, junta-se a quatro mortos confirmados nas horas que se seguiram ao atentado: uma menina sueca de 11 anos, uma belga de 31, uma sueca de 69 e um britânico de 41 anos, além de 14 feridos que já tiveram alta.
O autor confesso, o uzbeque Rakhmat Akilov, foi detido na noite do ataque em um subúrbio da capital, e dias depois prestou declarações perante um juiz, que decretou prisão preventiva de um mês após aceitar a acusação de terrorismo com homicídio.
Akilov, de 39 anos e que teria chegado à Suécia em 2014, tinha apresentado um pedido de asilo que as autoridades rejeitaram em junho.
Depois de ignorar um requerimento para que se entregasse voluntariamente, a polícia emitiu em fevereiro uma ordem de busca.
A investigação confirmou sua simpatia pelo Estado Islâmico, embora não tenham sido divulgados detalhes sobre os motivos ou se o objeto encontrado no caminhão que conduzia era um explosivo, como alegaram alguns meios de comunicação locais.
O caminhão percorreu quase 600 metros de uma das principais ruas de Estocolmo há três semanas, atropelando pedestres até colidir com fachada de uns grandes armazéns.
O ataque chocou a Suécia, conhecida pela política aberta a imigrantes e refugiados.
Em 2015, um recorde de 163 mil requerentes de asilo chegaram ao país – a taxa per capita mais elevada da Europa.
Na quinta-feira, o Governo sueco anunciou novas medidas contra a imigração ilegal em resposta ao atentado.
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