O supermercado Hirota está distribuindo uma cartilha onde condena homossexuais ao dizer que o relacionamento homoafetivo é “antinatural, um erro, uma paixão infame, uma distorção da criação“.
A denúncia foi feita pela cliente Vanessa Camargo no dia 10 de dezembro em seu Facebook. Ela afirma ter recebido a cartilha das mãos de um caixa do mercado.
No documento, a instituição paulista de origem japonesa diz que “o casamento é heterossexual”. “O casamento é a união entre um homem e uma mulher, entre um macho e uma fêmea”, afirma o texto.
O Hirota defende, ainda, que “o sexo antes do casamento é fornicação e fora do casamento é adultério. “Fornicação e adultério são um atentado contra o casamento. O sexo é bom, santo e prazeroso”, acrescenta a “cartilha da família”.
“O Hirota perdeu muito mais que uma cliente. Perdeu uma enorme oportunidade de trazer a verdadeira mensagem cristica [sic] de fé e amor. Pois Ele é a verdade e a vida. Ele é o caminho. Ele é o amor. E ninguém vai ao Pai por outro caminho. Ninguém! E é isso que a minha fé me ensina: que Deus é amor!”, escreveu Vanessa em sua publicação.
Apesar de todas as afirmações, o Hirota negou, em nota, que tenha propagado qualquer tipo de mensagem preconceituosa, dizendo que “em nossos valores não há nenhum tipo de preconceito em relação à gênero, religião ou raça”.
Só que a desculpa não convenceu e as pessoas reclamaram muito do que viram nas redes sociais. A avaliação do Hirota despencou para 1,6 estrelas no Facebook e no Twitter as críticas são várias.
Funcionários rezam
O presidente Francisco Hirota diz que a rede é “uma instituição familiar”, com “uma família a serviço das famílias”.
Em matéria publicada pela revista Veja São Paulo em maio deste ano, Francisco diz que faz questão de juntar os funcionários para cantar o hino e rezar o Pai Nosso. Ele diz que a família é devota e unida.
Além disso, frequentemente os profissionais da rede são “convidados” a assistirem palestras do padre Antônio de Lima Brito, da Arquidiocese de São Paulo no Ipiranga.
// Hypeness
O Supermercado Hirota ganhou muitos clientes que prezam pelo modelo de família tradicional. E a Vanessa perdeu mais uma chance de ficar com a caneta fechada, pois escreveu coisas incompatíveis com o caráter de Jesus Cristo.
A mensagem cristã nunca apoiou o homossexualismo e suas variáveis. Basta ler o Novo Testamento para ver que, pelo contrário, esse estilo de vida conduz à condenação eterna.
Parte de mensagem cristã é de fé e amor. Fé e amor voltados para Deus e amor ao próximo. Mas isso não exclui o questionamento das atitudes condenáveis. A própria Bíblia diz que devemos repreender os que estão em pecado. Jesus fez isso muitas vezes. À adultera, depois que ela confiou nele: “Vá em paz e não peque mais.”
Jesus é o caminho e a verdade e a vida. Isto significa que os padrões éticos diferentes do dele não permitirão à pessoa entrar na presença do Pai.
Deus é amor. Ama o pecador, ama a justiça, ama o comportamento correto, ama a humildade, ama o bom senso, ama a fidelidade à sua Palavra. Em consequência, odeia o pecado, odeia a arrogância, odeia o desprezo à sua Palavra, odeia a prática do erro, odeia a injustiça.
Não adianta inventar um padrão ético e querer colocar Deus dentro dele. Ele não aceita ser condicionado por reles seres humanos, principalmente os que inventam acréscimos à sua vontade santa.
O Hirota perdeu muito mais que uma cliente. Perdeu uma enorme oportunidade de trazer a verdadeira mensagem cristica [sic] de fé e amor. Pois Ele é a verdade e a vida. Ele é o caminho. Ele é o amor. E ninguém vai ao Pai por outro caminho. Ninguém! E é isso que a minha fé me ensina: que Deus é amor!”, escreveu Vanessa em sua publicação.
O Brasil está virando o País das minorias e o País das exceções. Quando alguém, adepto da homossexualidade e seus gêneros, demonstra suas opiniões pessoais, obrigam todas as pessoas a pensarem como elas. No entanto, quando há uma inversão nessas opiniões, como o caso do Supermercado Hirota, então passamos a ser vistos como homofóbicos, etc..etc..
O respeito ao ser humano passa obrigatoriamente por todas as classes, credos, gêneros e etnias. A natureza humana fez sim macho e fêmea, homem e mulher e qualquer coisa que passar disso está fora da natureza humana. Isso é indiscutível. Logo, é importante que “vanessas” também respeitem as opiniões divergentes das suas, pois estamos num País livre onde ainda podemos nos expressar livremente. A Família Hirota fez suas considerações baseadas em suas crenças, e devem ser respeitados por isso. Não comprar naquele estabelecimento é um direito das “vanessas” que assim desejarem, afinal eu também não compro em algumas lojas famosas que cobram dos clientes até 800% de juros ao ano se não pagarem as prestações até dia do vencimento. É um direito que tenho. Que as “vanessas” vivam suas vidas da maneira que acharem melhor, mas não tentem mudar o mundo em que vivemos apenas para terem mais privilégios que os demais.
Respeito é uma coisa, concordar com o que não é natural é outra, quando vem alguém a mim, não fico perguntando se é isso ou aquilo, pois não cabe a mim julgar o que a pessoa faz entre 4 paredes, agora se perguntarem o que eu acho vou dizer o que eu acho, se a pessoa ficar feliz beleza, se ficar triste, tristeza… mas mudar do lado correto para o errado só pra satisfazer alguns, nem a pau.