As taxas de mortalidade do câncer de pulmão mais comum caíram drasticamente nos Estados Unidos nos últimos anos (desde os anos 1990 para homens e desde os anos 1980 para mulheres).
A avaliação é de um novo estudo dos pesquisadores do National Cancer Institute (NCI), parte do National Institutes of Health.
Esta análise mostra, pela primeira vez, que as taxas de mortalidade em todo o país para a categoria mais comum de câncer de pulmão, NSCLC (sigla em inglês para ‘câncer de pulmão de células não pequenas’), estão diminuindo mais rapidamente do que sua incidência, um avanço que se correlaciona com a aprovação da Food and Drug Administration dos EUA, uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
No estudo, publicado no New England Journal of Medicine, os pesquisadores analisaram os dados tanto do NSCLC, que responde por 76% dos casos de câncer de pulmão nos EUA, quanto do câncer de SCLC (sigla em inglês para “câncer de pulmão de pequenas células”), que representa 13% da incidência da doença no país.
Na última década, novos tratamentos para NSCLC tornaram-se disponíveis, incluindo aqueles que visam as alterações genéticas vistas em alguns tumores do tipo, bem como inibidores do ponto de controle imunológico que ajudam o sistema imunológico a atacar melhor a doença.
De acordo com Douglas R. Lowy, M.D., vice-diretor do NCI e co-autor do estudo, a redução do consumo de tabaco nos EUA também pode ser associada com a diminuição progressiva nas mortes por câncer de pulmão. “Até agora, no entanto, não sabemos se novos tratamentos podem contribuir para algumas das melhorias recentes”, afirma.
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O artigo termina com uma afirmação que contradiz o título.