Atualmente, o Brasil tem mais de 26 milhões de idosos, e engana-se quem pensa que eles estão por fora das novidades do mercado tecnológico.
Eles trabalham, mesmo após a aposentadoria, e utilizam ferramentas digitais, como sites de comércio on-line e programas de fidelidade, para fazer o tempo e a vida render mais.
Um levantamento realizado pela Dotz, empresa responsável por um programa de fidelidade por coalizão do varejo brasileiro, apontou que, entre 2010 e 2016, houve um aumento de 1.800% no seu número de clientes com 65 anos ou mais.
“Os idosos não só ganham e fazem negócios com a ‘moeda’ virtual como, em 40% das vezes, também preferem o ambiente digital para trocar os Dotz por produtos ou serviços”, revela Leandro Torres, Diretor Regional da Dotz no Rio de Janeiro.
Outra informação interessante é que os idosos conectados também concentram poder de compra. De acordo com os dados, o tíquete médio desse grupo, ao fazer compras online, é de R$ 548,99, 10% acima da média dos clientes de outras faixas etárias.
Aposentados sim, mas trabalhadores
também A participação tão expressiva de idosos no e-commerce é reflexo de outro fenômeno também recente: a permanência e/ou retorno de pessoas com mais de 60 anos ao mercado de trabalho, após a aposentadoria.
De acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mais de um terço da população com mais de 60 anos que está aposentada, se mantém ou retorna ao mercado de trabalho.
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