Um supervilão maluco está destruindo o metrô de Nova York

O “doido” é um homem ainda desconhecido que tem causado interrupções constantes no sistema de metrô americano ao pular nos trens em movimento, quebrar os freios de emergência e atrapalhar diversas linhas importantes durante as horas mais movimentadas do dia.

“Este doido é viciado em ferrar com os trens do metrô”, disse uma fonte da Autoridade Metropolitana de Trânsito da cidade de Nova York, que pediu para não ser identificada, ao portal Jalopnik.

Na última terça-feira, a conta oficial no Twitter do New York City Transit alertou o público sobre a existência dessa pessoa, divulgando sua suspeita de que alguém estava “interrompendo intencionalmente” milhares de trajetos nas linhas 2 e 3 do metrô ao acionar os freios de emergência de vários trens.

Por fim, as autoridades pediram aos usuários do metrô que lhes informassem pelas redes sociais caso vissem algum comportamento estranho.

O modo de agir do suspeito é sempre o mesmo: ele sobe a bordo de um trem quando este está sando de uma estação, destranca as correntes de segurança, de alguma forma entra na cabine traseira e aciona os freios de emergência. Então desaparece, provavelmente pelos túneis do metrô e saídas de emergência.

Apesar de ter atacado em média uma vez por semana durante vários meses, o sujeito ainda não foi apanhado.

Ele já foi visto por câmeras de segurança andando na traseira dos trens ou correndo pelos trilhos mais de uma vez, contudo. Todos os funcionários que o vislumbraram deram a mesma descrição: jovem, homem, vestindo roupas pretas e tênis branco.

Ao notar o “surfista” na parte de trás dos trens, os condutores geralmente diminuem a velocidade do carro e correm inspecionar a região. Sempre encontram os cabos de segurança arrancados, e mais nada. O sujeito faz isso com diversos trens no mesmo dia, o que pode criar um engarrafamento durante a hora do rush.

Os condutores continuam a viagem depois de determinar que o trem permanece seguro e, para os passageiros, a diferença é que chegam em casa um pouco mais devagar do que o normal graças às interrupções. Como atrasos no metrô são um fato da vida em Nova York, ninguém percebe que foi vítima de um “supervilão” maluco.

E quem poderia ser tão nefasto? Quem em sã consciência dedicaria tanto tempo e energia para zoar com os deslocamentos dos nova-iorquinos para o trabalho, para a escola, para consultas médicas? Quem se colocaria em grande risco, tanto fisicamente quanto legalmente, apenas para ferrar com os cidadãos comuns que dependem do metrô?

A Autoridade Metropolitana de Transporte ainda não tem essa resposta, tanto que encaminhou a pergunta para o Departamento de Polícia de Nova York. A única coisa que sabemos, por enquanto, é que o maluco continua à solta.

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