A Marinha da Argentina anunciou nesta terça-feira (21) que os sons detectados no mar não são provenientes do submarino argentino que está desaparecido desde a quarta-feira passada (15), com 44 tripulantes a bordo.
ARA San Juan
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O porta-voz da Armada Argentina, Henrique Balbi, afirmou que os sons foram analisados e que os especialistas determinaram que não são de ferramentas batendo contra o casco do submarino, como se suspeitava inicialmente.
O militar explicou que os sinais devem ser provenientes de “uma fonte biológica”. Os sons foram ouvidos no Atlântico Sul, a cerca de 360 quilômetros da costa da Argentina, a uma profundidade de cerca de 200 metros.
O submarino militar argentino ARA San Juan, continua procurado sem êxito no mar da Prata, em uma área com diâmetro de 300 quilômetros da linha da costa. A unidade da Armada argentina zarpou do porto de Ushuaia para uma missão de vigilância.
O San Juan encontrava-se a mais de 400 quilômetros da costa da Patagônia, no litoral da província de Chubut, quando estabeleceu contato pela última vez. O plano de buscas prevê que o submarino se encontre a 430 quilômetros do ponto mais próximo da costa a sudeste da península de Valdés.
O almirante Gabriel Gonzalez, comandante da base do Mar da Plata, destino do submarino, adiantou que a embarcação tem comida e oxigênio suficiente para manter a tripulação durante 15 dias.
O ARA San Juan é um dos três submarinos da frota argentina. Fabricado na Alemanha e lançado ao mar em 1983, a embarcação tem 65 metros de comprimento e sete de largura. Entre 2007 e 2014, foi sujeito a intervenções de manutenção que prolongaram seu uso por mais 30 anos.
Ciberia // ZAP