A Alemanha vai deixar de considerar o Brasil como área de alto risco na pandemia do novo coronavírus a partir deste domingo, anunciou nesta sexta-feira (17/09) o Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental alemã para o controle e prevenção de doenças infecciosas.
Na prática, isso significa que quem se vacinou com uma vacina aprovada na União Europeia pode entrar na Alemanha comprovando esse status, como já era possível desde 22 de agosto. Já quem se vacinou com Coronavac ou não se vacinou pode apresentar um teste negativo de coronavírus ou comprovar que se recuperou de covid-19.
No caso do teste, pode ser um teste de PCR (feito com coleta de material não superior a 72 horas) ou um teste de antígeno (com coleta não superior a 48 horas).
Isso significa também que deixa de existir a obrigação de quarentena de dez dias para quem chega do Brasil sem comprovante de ter se recuperado da covid-19 ou de estar com o esquema vacinal completo com algum dos imunizantes contra o coronavírus aprovados para uso na União Europeia (UE).
Estão nessa lista as vacinas da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson), aplicadas no Brasil, e a da Moderna, não utilizada no território brasileiro. Quem foi vacinado com a Coronavac atualmente não é considerado imunizado na Alemanha.
Tanto quem foi vacinado com a Coronavac como quem não está completamente imunizado deixa de ser obrigado a comprovar “extrema necessidade” para entrar no território alemão.
Também deixa de existir para todos os que desembarcam na Alemanha vindos do Brasil a obrigação de realizar o registro digital de entrada online antes da chegada.
Ou seja, todos os maiores de 12 anos devem apresentar, no desembarque na Alemanha, um atestado de que se vacinaram com uma vacina aceita na Alemanha, ou se curaram da covid-19 ou um teste negativo para o coronavírus.
Crianças menores de 12 anos estão dispensadas da obrigação de apresentar comprovantes e podem entrar no país sem restrições, acompanhadas de um responsável legal.
Em julho, o RKI tinha rebaixado o status do Brasil de “área com variantes do vírus” para “área de alto risco de covid-19”.
Ciberia // DW