Em 2010, numa parte do terreno onde ficava instalado o presídio do Carandiru, na capital paulista, foi inaugurada a Biblioteca de São Paulo (BSP). Oito anos depois, ela está entre as quatro finalistas de um prêmio que celebra grandes iniciativas ligadas à literatura, incluindo a escola da melhor biblioteca do mundo.
A iniciativa é uma parceria da UK Publishers Association (Associação de Editoras do Reino Unido) com a Feira do Livro de Londres. A BSP está concorrendo na categoria Biblioteca do Ano, junto com a Biblo Tøyen, da Noruega, a Dokk1, da Dinamarca, e a Biblioteca Nacional da Letônia.
A Biblioteca de São Paulo é pública, e tem por objetivo incentivar e promover o gosto pela leitura e a inclusão social através do hábito. Ocupando uma área de 4.257 metros quadrados, conta com livros tradicionais, além de audiolivros e livros em braile, CDs, DVDs e jogos.
Há também mais de 90 computadores para acesso gratuito, na tentativa de mostrar como a leitura e o mundo digital podem se conectar. A acessibilidade é um destaque, com mobiliários para cadeirantes e equipamentos para auxiliar a leitura de deficientes visuais.
Em 2017, a biblioteca foi frequentada por mais de 290 mil pessoas, tendo mais de 27 mil sócios ativos e ultrapassando os 43 mil itens no acervo, que é constantemente atualizado (inclusive seguindo sugestões dos sócios). Além disso, foram realizadas mais de mil ações culturais no ano.
Há mais quatro iniciativas brasileiras entre as finalistas, em um total de 17 categorias: Editora Atheneu (Prêmio de Editores Acadêmicos e Profissionais), Ubook.com (Editora de Audiobooks do Ano), a Fundação Dorina Nowill para Cegos (Prêmio de Excelência Internacional para Livros Acessíveis) e a TAG Experiências Literárias (Prêmio Quantum de Inovação Editorial).
O prêmio será entregue no dia 10 de abril, durante a Feira do Livro de Londres.
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