A Mongólia é um país com nomes e sobrenomes longos e impronunciáveis para qualquer estrangeiro, ainda que nenhum seja tão grande como o de um homem cujo nome tem 45 letras, segundo revelou nesta quarta-feira (9) o Escritório Nacional de Estatísticas mongol.
A instituição publicou hoje os resultados de um estudo que realizou sobre os nomes de pessoas na Mongólia, e apontou que o mais longo do país é Nominchuluunukhaanzayamunkherdeneenkhtuguldur, de 45 letras no alfabeto latino (41 na grafia cirílica que é utilizada atualmente no idioma mongol).
O segundo mais longo tem 43 letras no alfabeto latino e 39 em tradução cirílica (Munkhmainbayarpurevsaikhantungalagsukhgombo), apontou o estudo, que também contabilizou quais são os nomes mais populares no país.
Em primeiro lugar nessa classificação se situa o masculino Bat-Erdene, que significa “joia firme” e é usado por mais de 15 mil mongóis, nome que é seguido em popularidade por Khulan (12.033 pessoas) Otgonbayar (11.521) e Temuulen (11.484).
Em mongol é muito frequente colocar nas crianças o apelido de “Sem Nome” (Nergui), especialmente quando algum irmão mais velho morreu, já que a tradição considera que pondo nomes feios nas crianças expulsa possíveis maus espíritos.
Contando também sobrenomes, um dos mais longos da história foi o de Hubert Blaine Wolfeschlegelsteinhausenbergerdorff, um americano de origem alemã que morreu em 1997.
O seu nome completo (o aqui mencionado é só uma versão abreviada) tinha mais de 600 caracteres e palavras que começavam com cada uma das letras do alfabeto.
// EFE