Um professor norte-americano que chegou à Rússia nos anos 2000 para estudar a morte de Hitler conseguiu provar seu suicídio com ajuda de uma radiografia até então desconhecida do maxilar do líder nazista, que tinha sido arquivada nos serviços secretos dos EUA.
Hitler cometeu suicídio no dia 30 de abril de 1945, em Berlim, cercado pelas tropas soviéticas. De acordo com o cientista sênior do Instituto de História Russa da Academia de Ciências, Vasily Khristoforov, a questão das circunstâncias da morte do líder do Terceiro Reich continua polêmica até hoje.
“Um grande grupo de investigadores ainda afirma que Hitler conseguiu fugir e que pode ter vivido até os finais da década de 70 na América Latina, e ter tido filhos por lá. Mas não há nenhuma prova sólida disso. Em vez disso, apresentam-se evidências de pessoas que já morreram e não dá para provar se estas pessoas alguma vez existiram”, frisou o cientista.
“Ao mesmo tempo, o Arquivo Central do FSB, Serviço Federal de Segurança da Rússia, acumula provas reais anexadas ao processo de investigação sobre o suicídio de Hitler. E foi provado de modo consistente que Hitler se suicidou. Como prova, existem os fragmentos do maxilar de Hitler. Por isso, todas as outras versões sobre o destino de Hitler caem por terra”, adiantou Khristoforov.
O entrevistado contou à Sputnik que houve um caso relacionado com esta prova. “Nos anos 2000, um pesquisador e professor norte-americano visitou o Arquivo Central do FSB a fim de trabalhar nos materiais ligados à morte de Hitler. Ele pediu particularmente para que lhe mostrassem os fragmentos do maxilar“, disse.
“De repente, para surpresa dos funcionários do arquivo, o pesquisador tirou da pasta uma radiografia do maxilar feito durante a vida de Hitler. A imagem estava à disposição dos serviços secretos norte-americanos desde o fim da guerra, mas nunca ninguém falou dela. A radiografia nunca tinha aparecido em lugar nenhum”, resumiu o cientista russo.
De acordo com este cientista, o especialista norte-americano estudou em minuciosamente a radiografia e os fragmentos do maxilar e disse que tudo coincidia. “Caso os resultados não tivessem coincidido, acho que certamente teria havido um escândalo. Mas não, ele foi embora e não houve nenhuma informação sobre a visita dele”, revelou.
Ciberia // ZAP