O parto é o momento mais esperado pelas futuras mamães, ao mesmo tempo em que existem dúvidas e preocupações com o nascimento da criança. No caso das gestantes com deficiência auditiva, apenas um intérprete pode proporcionar a tranquilidade que precisam.
Marluci Daiani, de 29 anos, teve a sorte de contar com o acompanhamento de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no parto. Ela deu à luz um menino, no dia 21 de setembro, no Hospital de Alvorada, no Rio Grande do Sul.
Ela estava acompanhada pelo marido, Allan Rodrigo Sauer, e por duas intérpretes da Central de Interpretação de Libras da Prefeitura de Alvorada.
Como destacou a Prefeitura na sua página do Facebook, a “presença do intérprete em Libras faz parte do processo de humanização [do parto]”. Do pré ao pós-natal, o profissional contribui para que a gestante se sinta mais segura, pois consegue se comunicar com toda a equipe médica.
As intérpretes Juliana Beppler e Victória Silva contaram que sentiram uma felicidade imensa em conseguir expressar para os médicos e enfermeiros o que Marluci sentia antes e depois de entrar na sala de parto – a realização de um sonho de ambas.
“Foi muito importante participar desse momento. A sociedade em geral precisa disso. O paciente deve saber o que está sendo feito durante o procedimento pré e pós-parto”, afirma Juliana.
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