As autoridades de saúde anunciaram neste sábado (26) que seis pessoas testaram positivo para a nova cepa do coronavírus depois que chegaram à Itália nos últimos dias procedentes de Londres, o que eleva a mais de 10 o número de casos no país. E o Japão volta a se fechar para não residentes por causa da nova variante do vírus.
Os seis casos envolvem passageiros que fizeram testes de Covid-19 no aeroporto Capodichino, em Nápoles, poucos dias antes da suspensão dos voos procedentes do Reino Unido, anunciou o presidente da região da Campania, Vincenzo de Luca.
Também foram detectados três casos na região de Veneza na véspera de Natal, dois na região de Puglia (sul) e outros dois, que ainda precisam ser confirmados, em Abruzo, ao leste da capital Roma.
França (1) e Espanha (4) também confirmaram casos positivos da nova variante do vírus, todos vindos do Reino Unido, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a Dinamarca registrou nove pessoas infectadas e Austrália e Holanda um cada.
A nova cepa de Covid-19 pode ser até 70% mais contagiosa, de acordo com um estudo da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Japão endurece regras
O Japão não permitirá a entrada de estrangeiros não residentes em seu território de segunda-feira ao final de janeiro, informaram as autoridades neste sábado, após constatar os primeiros casos de contágio pela nova cepa do Covid-19.
Atualmente, o Japão restringe a entrada de estrangeiros da maioria dos países por medo do coronavírus, exigindo que todos os visitantes fiquem em quarentena na chegada.
Agora, Tóquio planeja endurecer esses requisitos: tanto viajantes japoneses quanto residentes estrangeiros de países onde a presença da nova cepa de Covid-19 foi encontrada, devem passar por testes dentro de um período de 72 horas após sua partida e novamente ao chegar aos aeroportos japoneses.
A quarentena de todos os viajantes que retornam ao Japão também será fortalecida. Citando o governo, Jiji Press e Kyodo indicaram que a nova medida faz parte dos esforços para conter a propagação da nova camada do coronavírus, que se estima ser 70% mais infecciosa.
// RFI